Juju Salimeni desabafa e expõe bastidores de quando era Panicat: “Tratada como lixo”
02/11/2021 às 8h37
Juju Salimeni não tem nenhuma saudade da época que trabalhava como assistente de palco do programa Pânico na TV. Em recente entrevista ao colunista Leo Dias, do Metrópoles, a ex-Panicat relembrou o período e fez alguns desabafos sobre a forma como era tratada.
“Não era feliz, mas não posso reclamar. Foi um treinamento de guerra. Não cuspo no prato em que comi, mas não era saudável mentalmente”, recordou Juju Salimeni completando: “Tinha que pular de um penhasco e estar plena. Comecei a fazer tudo no automático. Estava apática, só queria ficar sozinha e as pessoas achavam que eu era antipática”.
Segundo Juju Salimeni, as Panicats eram todas tratadas com inferioridade pelo elenco do dominical: “[Era tratada como] Lixo. Mulher era um pedaço de carne. Mas meu sustento vinha dali”. E continuou: “A gente ganhava R$ 200 por gravação. Se tivesse uma só no mês ou duas, era isso. Mas tínhamos vários eventos, presenças VIP… não parávamos. Foi um ótimo início”.
“A gente era bem desvalorizada. Era um programa de homens, total machista. Não cabe nos dias de hoje. É absurdo para os dias atuais. Eles não souberam se adequar. Existia humor depreciativo e uma forma de zoar as mulheres”, ponderou Juju Salimeni.
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“Não tenho problema nenhum que me olhem e me achem gostosa e estar ali [exposta] de fio-dental”, afirmou Juju Salimeni. “Até hoje eu trabalho com isso, malho para isso e quero mais é mostrar. Se as meninas estavam ali de biquíni, não existia uma valorização como ‘ah, elas são lindas, ícones’. Não tinha isso”, lamentou a musa fitness.
Nessa mesma entrevista ao colunista do Metrópoles, Juju Salimeni que está namorando com o fisiculturista Diogo Basaglia, abriu o coração sobre a vida amorosa e revelou sua preferência por homens sarados:
“Barrigudinho, por exemplo, não rola! Eu não tenho nenhum preconceito, de jeito nenhum, eu sou até tranquila para falar sobre isso… Tem o tipo que gosto, gosto de homem forte, musculoso, é o meu gosto. Eu admiro isso (o homem sarado)”. Disparou Juju Salimeni.
“Claro que depois a gente vai conhecer a pessoa, ver se a pessoa vai ‘bater’ com você. E tem fortão que não dá, né? (Risos). Preciso conectar com a pessoa, bater o santo, sabe? Sou chata demais! Para homem? Nossa! Quando gosto, gosto de bater o olho e falar: ‘É esse’. Sou assim”, finalizou Juju Salimeni.
Autor(a):
Fernanda Cataldi
Jornalista e Radialista. Trabalho com comunicação há 15 anos, levando informação e entretenimento com seriedade ao público.