Juju Salimeni abre o jogo e revela humilhação nos bastidores do Pânico: “assédio moral o tempo inteiro”

15/09/2021 às 11h16

Por: Fernanda Cataldi
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Juju Salimeni relata abuso enquanto trabalhou no Pânico (Foto: Reprodução)
Juju Salimeni relata abuso enquanto trabalhou no Pânico (Foto: Reprodução)

Juju Salimeni relata abuso enquanto trabalhou no Pânico (Foto: Reprodução)

Juju Salimeni resolveu desabafar e contou detalhes de como era a sua vida como Panicat, no período em que trabalhou no Pânico na TV. A musa fitness contou em entrevista ao podcast de Joel jota que hoje, considera tudo o que o viveu no programa como abuso sexual e psicológico.

“Eu brinco que quem passou pela escola Pânico, passa por qualquer coisa. 70% da equipe do Pânico era querida, o resto não. A Dani Bolina falava pra mim que pra eu ir longe no programa, eu precisava não reclamar de nada. Era perrengue dia e noite. No Pânico eu enfrentei puxada de tapete, eu enfrentei mentiras e perseguições nos bastidores. Hoje eu reconheço. Classifico o que eu passei no Pânico como abuso total”, afirmou Juju Salimeni.

Juju Salimeni entrou em detalhes sobre as humilhações que aconteciam. “Era assédio moral, por você estar ali sendo humilhada. Tem jeitos e jeito de brincar. Hoje as mulheres conquistaram um espaço maior e respeito. Hoje é inadmissível tratar uma mulher do jeito que eles tratavam. Era um assédio moral o tempo inteiro”.

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A empresária Juju Salimeni afirmou que não aceitava que a tratassem como burra no programa. “A gente vivia em uma fase de muito preconceito com as meninas que viviam da sensualidade. Antes das Panicats tinha a Feiticeira e a Tiazinha, que eram maravilhosas, mas existia aquela coisa de que se você está de biquíni na televisão, ela está disponível para qualquer coisa. Na internet hoje em dia é muito livre! Eu não deixava que fizessem comigo era zombar da minha inteligência. Eu não me fazia de besta, eu não me fazia de boba”.

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A musa fitness também falou sobre a fama que ela e as outras modelos que trabalhavam no programa fossem garotas de programa. “Acha que se oferecer qualquer coisa, ela vai, que vive disso. Mal sabe o povo o tanto que a gente trabalhava.”

Juju Salimeni concluiu: “As pessoas pagavam, pode não ser muita coisa para uma atriz, mas dez mil reais para você ficar uma hora numa festa. Você acha que a menina precisa fazer programa? A gente fazia esses eventos de segunda a segunda. Eu não tinha agenda. Era balada, academia, inauguração de salão de beleza. Não faltava”.

Jornalista e Radialista. Trabalho com comunicação há 15 anos, levando informação e entretenimento com seriedade ao público.

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