Pente-fino no INSS! Governo prepara corte de beneficiários e vários podem ser afetados

O governo anunciou um pente-fino no INSS, o que pode resultar no corte de diversos beneficiários

O governo federal está implementando uma avaliação rigorosa nos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para detectar possíveis fraudes na concessão. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), anunciou nesta terça-feira (22) que essa iniciativa tem como objetivo identificar irregularidades nos benefícios do INSS, visando a economia de recursos públicos.

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Através desse pente-fino nos benefícios do INSS, o governo federal espera obter uma economia significativa, estimada entre R$ 10 bilhões e R$ 20 bilhões. Essa avaliação abrangerá benefícios previdenciários, como aposentadorias e pensões, concedidos no período entre junho e dezembro de 2021.

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Além disso, a ministra Tebet ressaltou a necessidade de investigar a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e da aposentadoria, que apresentaram um aumento notável entre 2021 e 2022. Esse aumento pode indicar concessões irregulares realizadas por governos anteriores com fins eleitorais, semelhante ao que ocorreu no programa Bolsa Família.

Simone Tebet também afirmou que as possíveis fraudes e erros identificados no INSS podem totalizar entre R$ 10 bilhões e R$ 20 bilhões. Segundo ela, esse valor poderia ser realocado para recompor o orçamento de diversos ministérios.

Ela mencionou ainda que uma investigação conduzida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) identificou indícios de irregularidades em pagamentos que totalizam 2,9 bilhões realizados pelo INSS.

Agência do INSS (Foto: Reprodução/Internet)

Fila de pedidos de benefícios

Em relação à fila de pedidos de benefícios do INSS, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), relatou que a quantidade de solicitações deve superar um milhão neste mês. Esse aumento é atribuído ao cancelamento de benefícios irregulares do Bolsa Família e do BPC pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, o que levou algumas pessoas a buscarem outros benefícios.

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O ministro espera que até dezembro o prazo médio de concessão seja reduzido para 45 dias, embora a fila não possa ser zerada completamente.