Prepare o bolso! A volta dos impostos pode causar um aumento expressivo nos preços dos combustíveis
A partir do dia 1° de julho, motoristas podem esperar um aumento nos preços da gasolina e etanol devido à reativação dos impostos federais. A elevação, que está relacionada ao PIS e Cofins, é estimada em cerca de 22 centavos para ambos os combustíveis.
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O retorno desses impostos, anunciado pelo Ministério da Fazenda em fevereiro deste ano, encerra a redução de impostos federais implementada pelo ex-presidente Bolsonaro no ano passado para tentar conter o aumento desses produtos. A iniciativa, que foi introduzida pouco antes das eleições, deveria durar até dezembro do mesmo ano.
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O processo de reativação dos impostos começou em março, resultando em um aumento de 47 centavos por litro de gasolina e um acréscimo de 2 centavos por litro de etanol. Contudo, a cobrança da importação do diesel manteve uma parcela dos tributos reativados.
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Mudança na tributação do ICMS
Em junho, a gasolina já havia sofrido um aumento médio de 21 centavos devido à mudança na forma como o ICMS é tributado, que é o principal imposto estadual. A alíquota desse imposto foi unificada em todo o país, estabelecida em R$1,22 por litro.
Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, sugeriu que a Petrobras poderia reduzir os preços de venda nas refinarias para amenizar o impacto do aumento dos impostos.
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Automóvel sendo abastecido (Foto: Reprodução/ Lucas Lacaz Ruiz/ Futura Press)
Em resposta, a Petrobras anunciou uma alteração em sua política de preços dos combustíveis em maio, substituindo a Paridade de Preços Internacionais (PPI) por preços mais adaptados à realidade brasileira.
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Na terceira semana de junho, a empresa reduziu o preço da gasolina em suas refinarias em 13 centavos por litro. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), esta foi a segunda semana consecutiva de queda no preço médio da gasolina nos postos de combustível, chegando a uma média de R$5,35 por litro, uma queda de quase 1%.