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Nada de R$1518: Idosos estão aumentando o valor da aposentadoria do INSS com esses passos em 2025

29/05/2025 às 5h32

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Aposentados estão conseguindo aumentar a aposentadoria com passos simples (Foto Reprodução/Montagem/Hora do Benefício/Lennita/Canva/INSS)

Saiba como aumentar sua aposentadoria do INSS em 2025 e descubra os passos legais para conseguir aumentar o valor do benefício

Em 2025, o piso previdenciário foi fixado em R$ 1.518, valor que representa o benefício de cerca de 70% dos aposentados brasileiros, em sua maioria idosos, conforme dados oficiais do INSS.

Embora essa quantia seja tratada como padrão, ela não é o único caminho possível. Existem estratégias legais e eficazes que permitem ao segurado elevar sua aposentadoria significativamente.

Inclusive, muitos deles deixam de receber valores maiores por desconhecimento ou por erros na concessão.

Descubra agora como garantir sua aposentadoria aos 55 anos
Existem maneiras de aumentar a aposentadoria pelo INSS (Foto: Reprodução/Internet)

Sendo assim, a partir de informações do Abla Advogados e Portal GOV, a equipe especializada em direitos previdenciários do Hora do Benefício elenca a seguir um guia detalhado com 12 ações concretas os quais estão fazendo com que idosos e demais segurados aumentem o valor do benefício.

1. Revise o extrato do CNIS

Primeiramente, você deve acessar o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), disponível no site ou aplicativo Meu INSS.

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Nessa documentação, você consegue reunir todos os vínculos empregatícios e contribuições registradas ao longo da vida laboral.

MAS ATENÇÃO! Alguns empregos antigos podem não constar como trabalhos informais, atividades como menor aprendiz ou serviço militar.

Veja quem já pode sacar os valores do INSS
MEU INSS (Foto: Reprodução/Internet)

Portanto, verifique:

  • Os períodos de contribuição ausentes;
  • Salários registrados abaixo do real;
  • Empregos não reconhecidos.

E não se preocupe! Afinal de contas, é possível solicitar a correção e incluir esses dados com documentos comprobatórios, como:

  • Carteira de trabalho;
  • Contratos;
  • Guias de recolhimento.

2. Inclua vínculos informais comprovados

O trabalhador pode reconhecer atividades sem carteira assinada como tempo de contribuição, desde que comprove a atuação. Isso inclui:

  • Trabalho autônomo;
  • Diaristas;
  • Vendedores ambulantes;
  • Prestadores de serviço sem contrato formal.

Recibos, declarações de clientes, documentos fiscais ou testemunhas comprovam os fatos.

Vendedor ambulante no Rio de Janeiro vendendo os famosos biscoitos da marca popular (Foto: Reprodução/ Gabriel de Paiva/ Ag. O Globo)
Vendedores ambulantes e outras profissões sem vínculo podem ser comprovadas (Foto: Reprodução/ Gabriel de Paiva/ Ag. O Globo)

O reconhecimento pode ser feito administrativamente ou via judicial.

3. Apresente resultados de ações trabalhistas

Se você venceu alguma ação na Justiça do Trabalho, é possível incluir os efeitos dessa decisão na aposentadoria.

Muitas vezes, o INSS pode deixar passar batido informações como:

  • Reconhecimento de vínculo empregatício;
  • Acordos salariais retroativos;
  • Adicionais de periculosidade ou insalubridade;
  • Recolhimentos de FGTS e INSS reconhecidos judicialmente.

Ou seja, a inclusão dessas sentenças pode aumentar o tempo total e a média salarial, impactando diretamente o valor da aposentadoria.

Justiça determina que INSS cancele cobrança de idoso (Imagem Reprodução Canva)
Causas ganhas na Justiça também ajuda ao serem incluídas (Foto: Reprodução/ Canva)

4. Corrija contribuições de empregos simultâneos

Quem teve dois ou mais empregos ao mesmo tempo pode ter tido suas contribuições computadas de forma incorreta.

Isso porque o INSS, em alguns casos, soma apenas parte dos salários, ainda mais entre profissões como:

  • Professores com duplo vínculo;
  • Médicos que atuam em hospitais diferentes;
  • Profissionais liberais com registros simultâneos.

No entanto, é possível solicitar a soma correta dos salários para que a média de contribuição reflita o valor real arrecadado.

Professores tem pouco aumento no piso salarial da categoria ao longo da carreira (Foto: Reprodução/ Internet)
Professores costumam ter dupla jornada e podem terem tido contribuições calculadas erroneamente (Foto: Reprodução/ Internet)

5. Reconheça tempo especial de atividades insalubres ou perigosas

Trabalhadores expostos a agentes nocivos podem converter esse tempo em tempo comum com acréscimo:

  • Homens: acréscimo de 40%
  • Mulheres: acréscimo de 20%

Além disso, esse tempo especial pode afastar a incidência do fator previdenciário, aumentando o valor final do benefício.

Trabalhadores expostos a agentes nocivos poderão pedir aposentadoria mais cedo (Foto: Reprodução/ Freepik)
Trabalhadores expostos a agentes nocivos podem ter acréscimo de tempo de contribuição computado (Foto: Reprodução/ Freepik)

A solicitação exige documentos como o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) e laudos técnicos.

6. Inclua período de serviço militar e menor aprendiz

O tempo de serviço militar obrigatório e o trabalho como menor aprendiz são considerados para fins de tempo de contribuição, desde que devidamente comprovados.

Se esses períodos não aparecem no CNIS, é possível pedir a inclusão mediante apresentação dos documentos correspondentes.

Serviço militar (Foto Reprodução/Canva)
Serviço militar também podem ser incluído no cálculo (Foto Reprodução/Canva)

7. Recolha contribuições atrasadas do INSS

Quem trabalhou como autônomo e não contribuiu na época pode realizar o pagamento retroativo.

Para os últimos cinco anos, basta recolher as contribuições com os códigos corretos. Para períodos mais antigos, será necessário comprovar a atividade exercida.

Esse recolhimento pode aumentar tanto o tempo quanto a média de contribuições, refletindo diretamente no valor do benefício.

Brasileiros inscritos no Cadúnico podem fazer contribuição para INSS (Imagem Reprodução @jeanedeoliveirafotografia)
Recolha as contribuições atrasadas (Foto: Reprodução/@jeanedeoliveirafotografia)

8. Exclua contribuições muito baixas do cálculo

Muitos não sabem, mas a legislação permite que o segurado exclua do cálculo os salários mais baixos, especialmente aqueles registrados no início da carreira, desde que o tempo mínimo de contribuição seja mantido.

Ao eliminar essas contribuições reduzidas, a média final de cálculo do benefício sobe, o que resulta em uma aposentadoria maior.

MAS ATENÇÃO! Embora seja uma ferramenta poderosa, ela só se aplica para quem começou a contribuir antes da Reforma da Previdência (13/11/2019) e tem mais contribuições do que o mínimo exigido.

Após esse período, o INSS calcula a média considerando todas as contribuições feitas após a reforma, sem descartar nenhuma.

No entanto, nesses casos, o recomendado é procurar um especialista, o qual pode analisar a viabilidade.

9. Escolha o melhor momento para aposentar pelo INSS

Embora a ansiedade de se aposentar seja compreensível, principalmente quando estamos para aposentar, o tempo ideal para solicitar o benefício varia conforme as regras de transição e a pontuação de cada trabalhador.

Afinal de contas, em muitos casos, esperar alguns meses pode resultar em um aumento considerável no valor da aposentadoria.

Reforma da Previdência garante aposentadoria mais cedo (Foto: Reprodução/ Freepik)
Escolha o melhor momento para se aposentar (Foto: Reprodução/ Freepik)

Portanto, o recomendável é utilizar o simulador do Meu INSS para verificar diferentes cenários de cálculo antes de formalizar o pedido.

10. Solicite a revisão do benefício:

Se você já recebe aposentadoria, ainda pode solicitar a revisão do benefício, desde que esteja dentro do prazo de dez anos a partir da concessão. Isso pode ser feito em casos de:

  • Omissão de vínculos;
  • Contribuições ignoradas;
  • Tempo especial não reconhecido;
  • Cálculo incorreto da média.

A revisão pode ser solicitada administrativamente ou por via judicial, com base em provas documentais.

Reajuste do salário mínimo têm previsão para 2024 (Foto: Reprodução/ FreePik)
Solicite uma revisão judicialmente (Foto: Reprodução/ FreePik)

11. Use e abuse do MEU INSS

A plataforma digital do INSS permite acesso a serviços importantes:

  • Consulta de extratos;
  • Andamento de pedidos;
  • Simuladores de aposentadoria;
  • Requerimentos de revisão ou inclusão de tempo.

Ou seja, utilizar o sistema com frequência ajuda a detectar inconsistências e acompanhar os procedimentos com transparência.

12. Conte com ajuda especializada

A legislação previdenciária brasileira é complexa e sujeita a alterações frequentes.

Neste contexto, contar com o apoio de um advogado previdenciário ou contador especializado é essencial para identificar erros, orientar sobre ações cabíveis e evitar perdas financeiras significativas.

Mesmo porque, se houver qualquer erro de cálculo, o mais prejudicado no final das contas pode ser você.

Assim, um profissional consegue te encaminhar para a melhor solução dentro da sua realidade.

Conclusão

Elevar o valor da aposentadoria é possível e está ao alcance de qualquer trabalhador que conheça seus direitos e atue com estratégia.

A revisão de dados no CNIS, a inclusão de vínculos esquecidos, o reconhecimento de tempo especial e o planejamento adequado do pedido de aposentadoria são ferramentas fundamentais para fugir do piso previdenciário e conquistar uma renda mais compatível com sua trajetória profissional.

Mas, se quiser saber mais sobre as informações do INSS e seus benefícios, clique aqui. *

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Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida. Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever. Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino-americanas e mundiais. A arte é o que me move... Atualmente, escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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