Humberto Carrão, de Todas as Flores, fala sobre eleições: “Que a gente nunca mais eleja torturador”
26/10/2022 às 12h50
No elenco de Todas as Flores, novela original do Globoplay, Humberto Carrão revelou que está “muito nervoso” com a reta final do segundo turno das eleições 2022. Durante a festa de lançamento do folhetim da plataforma de streaming nesta segunda-feira (24), o artista afirmou que está esperançoso com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ator também não poupou críticas ao atual chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL).
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“Nós vamos precisar de muito tempo para reconstruir este país. São pessoas passando fome, jornalistas e artistas atacados. O Brasil precisa voltar a ser um lugar de luz, de cultura, de amor. A gente precisa urgentemente se conectar com nossa história para que nunca mais se eleja um torturador como presidente da República”, disse Humberto Carrão em entrevista para a colunista Carla Bittencourt, do portal Notícias da TV.
O ator, que também estrela a série Rota 66, também do Globoplay, diz que está otimista diante do que está vendo pela capital fluminense. “Reconheço nas ruas e nas pessoas a vontade de voltar a respirar uma democracia”, analisou Humberto Carrão. O ator também se mostrou assustado diante de tantas pessoas que não entendem o que está em jogo no pleito deste ano. “Não se trata de gostar ou não de um candidato. É um plebiscito que a gente está vivendo para saber se queremos continuar em um lugar democrático ou não. Ou se vamos aprofundar um estado de horror e barbárie que já está instaurado”, disse.
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Ainda na entrevista, Humberto Carrão se manifestou sobre a prisão do ex-deputado Roberto Jefferson, que chegou a disparar tiros contra policiais federais com fuzil e granadas no domingo (23). “A impressão que eu tenho é de que tentaram criar um factoide, inventar um mártir e não deu certo. Que bom”, comentou. Em sua visão, a situação foi criada para desviar a atenção dos planos do ministro da Economia, Paulo Guedes, de desvincular o salário mínimo dos índices da inflação. “Parece que a gente tem que passar desse assunto também. É sobre salário, aposentadoria. Nós temos que parar de sermos pautados pelas loucuras dessa gente”, finalizou.