No dia 10 de abril de 2024, o Departamento de Agricultura e Pecuária (Mapa) adotou uma medida crucial ao retirar do mercado brasileiro dez marcas de azeite de oliva extra virgem devido a perigos à saúde.
Esta ação foi tomada após a detecção de substâncias nocivas nos produtos, o que poderia afetar os consumidores. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também agiu prontamente ao vetar essas marcas de azeite, provocando debates e preocupações.
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O Ministério da Agricultura e Pecuária determinou a retirada imediata de dez marcas de azeite de oliva extra virgem do mercado brasileiro. Essas marcas incluem: Terra de Óbidos, Serra Morena, De Alcântara, Vincenzo, Az, Almazara, Escarpas das Oliveiras, Don Alejandro, Mezzano e Uberaba.
Essa medida é parte da Operação Getsêmani, que revelou um esquema de importação, adulteração e distribuição ilegal do produto extra virgem no Brasil.
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Azeite de oliva é extraido das azeitonas (Foto: Reprodução/ FreePik)
A adulteração de azeites é uma atividade criminosa que põe em risco a saúde dos consumidores. Este é o segundo alimento mais vulnerável a fraudes em todo o mundo, ficando atrás apenas do pescado. Portanto, é essencial tomar precauções para evitar ser enganado e assegurar a autenticidade e qualidade do óleo que consumimos.
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Substâncias vetadas em Azeite e perigos à saúde
A exclusão dessas marcas de óleo de oliva ocorreu devido à detecção de substâncias vetadas na adulteração dos produtos. Essas substâncias representam uma ameaça à saúde dos consumidores e podem ocasionar danos severos ao corpo humano.
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O consumo de azeites adulterados pode acarretar em complicações de saúde, tais como intoxicação alimentar, lesões no fígado e no sistema digestivo, alergias e efeitos adversos. Por essa razão, é crucial que os consumidores estejam atentos à procedência e qualidade do óleo que adquirem.
Como reconhecer azeites adulterados
Para evitar ser enganado e ingerir azeite de oliva adulterados, é fundamental seguir algumas sugestões:
Desconfiar de preços muito abaixo do padrão de mercado: os de qualidade demandam custos significativos de produção, então valores demasiadamente baixos podem indicar adulteração do produto.
Tome cuidado com os azeites falsos (Imagem: Reprodução)
Consultar o rol de produtos impróprios apreendidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: a entidade responsável pela supervisão e regulamentação dos alimentos no Brasil mantém uma lista atualizada de produtos adulterados ou irregulares.
Evitar a aquisição de azeite a granel: comprar a granel pode ser arriscado, uma vez que não há garantia quanto à origem e qualidade do produto.
Verificar a data de validade e os componentes: é importante sempre checar a data de validade do azeite antes da compra e analisar os componentes listados na embalagem. Certificar-se de que não há substâncias vetadas na composição.
Optar por produtos com data de envase recente: azeites recém-envasados tendem a ser mais seguros e de qualidade superior. Por conseguinte, dar preferência a produtos com data de envase recente.