Prepare-se para economizar: Haddad repercute mudança radical no Imposto de Renda

Haddad discute possibilidade de aumento na isenção do IR com reforma tributária

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comunicou nesta sexta-feira (5) que, para atingir mudanças na faixa de isenção do Imposto de Renda, outras alterações que equilibrem as contas públicas serão necessárias. Durante uma entrevista à rádio CBN, ele mencionou que elevar a isenção de R$ 3 mil para R$ 4 mil em 2025 é factível, desde que haja reforma.

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Recentemente, o governo aumentou a faixa de isenção de R$ 1,9 mil para R$ 2,6 mil. Desde 1º de maio, o limite de isenção subiu para R$ 2.112, gerando um desconto mensal de R$ 528 diretamente na fonte. O objetivo final é atingir uma faixa de isenção de R$ 5 mil até o fim do governo, conforme prometido na campanha de Lula.

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Haddad admitiu que alcançar esse patamar de isenção no Imposto de Renda é um grande desafio, mas garantiu que estão trabalhando para isso.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante reunião ministerial, no Palácio do Planalto (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Ministro está confiante na aprovação do arcabouço fiscal

No mesmo diálogo, o ministro expressou sua confiança na aprovação do arcabouço fiscal pelo Congresso. Ele atribuiu essa conquista ao próprio parlamento. Assim, enfatizou que, durante a transição governamental, o Congresso tomou a iniciativa enquanto outras lideranças sumiram.

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Segundo Haddad, os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), têm habilidade para separar assuntos governamentais e de Estado. Isso facilita o avanço de agendas relevantes para o país. Por essa razão, ele acredita que as discussões acerca do arcabouço fiscal e da reforma tributária alcançaram um nível de maturidade significativo no Congresso, evitando um mero varejo político.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante reunião ministerial, no Palácio do Planalto (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro mencionou medidas que dão suporte ao arcabouço, como as mudanças no PIS/Cofins aprovadas na Câmara. Além disso, Haddad comentou sobre lobbies no Congresso, destacando os que ocorrem no Senado contra medidas de combate à sonegação.