Guilherme de Pádua foi condenado pela morte de Daniella Perez (1970-1992), assassinada em 1992. O crime voltou a repercutir após o lançamento de Pacto Brutal na HBO Max. Quando esteve preso, o assassino concedeu uma entrevista a Gloria Maria, da Globo e suas falas deixaram a jornalista chocada. Até hoje.
De acordo com o relato de Gloria Maria para a série documental Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez, a jornalista revelou que Guilherme de Pádua disse que gostava do ambiente e que finalmente tinha encontrado seu lugar.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Perguntei como estava sendo a permanência dele ali, porque aquela era uma das piores cadeias do Brasil. Ele me respondeu com a maior tranquilidade do mundo, nunca vou esquecer: ‘Eu tô muito bem aqui'”, revelou Gloria Maria.
Na entrevista, Guilherme de Pádua ainda contou para a jornalista da Rede Globo como era seu dia a dia na prisão: “Acordo todo dia, faço meus exercícios, tô sendo muito bem tratado. Pra falar a verdade, encontrei meu ambiente”.
+ Ao ser humilhada por seguidora, Graciele Lacerda responde à altura: “Muito cínica”
LEIA TAMBÉM!
De acordo com a publicação do Notícias da TV, essas atitudes de Guilherme de Pádua foram analisadas por especialistas, que apontaram grau de psicopatia nele. Companheira do ator na época, Paula Thomaz, também foi condenada pelo assassinato de Daniella Perez. Segundo relatos, ela também usufruía de regalias na cadeia.
Testemunhas ouvidas pelo documentário afirmaram que a ex-mulher de Guilherme de Pádua tratava algumas detentas como funcionárias. Ainda segundo a publicação, algumas até faziam depilações em seu corpo. Foi revelado que Paula tinha acesso a um quarto com televisão e que ela mesma trancava com chave quando queria.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Para o produtor cultural Julio Barroso, que foi colega de prisão de Guilherme de Pádua, o ator recebia visitas de fãs e curiosos com muita frequência. “Aconteceu uma coisa muito surreal, muito pitoresca. Todo mundo queria autógrafo, vinha falar com ele. Ele tinha visita de fãs, pastores, políticos querendo de alguma forma tirar vantagem dele”, descreveu o homem.
No documentário, o colega de prisão de Guilherme de Pádua ainda revelou que chegava a ser surpreendente como ele ficou famoso no sistema carcerário. “Ele disse: ‘Cara, recebo umas 50 cartas por dia, não consigo nem ler’. A coisa que mais tinha era mulher querendo casar com ele”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE