Globo revela que dois azeites bastante consumidos deixarão de ser vendidos em 2025 após proibição determinada pela Anvisa
A Globo confirmou que a Anvisa proibiu, agora em 2025, a comercialização de dois azeites bastante populares entre os brasileiros após identificar irregularidades graves na composição dos produtos.
Contudo, a decisão acende um alerta sobre a qualidade dos alimentos disponíveis nas prateleiras e reforça a importância da fiscalização sanitária em itens amplamente consumidos no dia a dia.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O Hora do Benefício, a partir do seu time de especialistas em futebol e das informações do G1 da Globo, detalha agora decisão da Anvisa.
Azeites proibidos
Nesta segunda-feira, 26 de maio de 2025, a Anvisa determinou a proibição imediata da comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso dos azeites das marcas La Ventosa e Grego Santorini em todo o território nacional.
Porém, a decisão foi publicada no Diário Oficial da União e é resultado de denúncias do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que apontaram origem desconhecida e irregularidades nos produtos.
LEIA TAMBÉM!
Proibição da Anvisa
A fiscalização revelou que as empresas responsáveis pelo envase desses azeites, Caxias Comércio de Gêneros Alimentícios Ltda. (La Ventosa) e Intralogística Distribuidora Concept Ltda. (Grego Santorini), estão com os CNPJs extintos devido a inconsistências cadastrais na Receita Federal.
Além disso, os produtos apresentavam rotulagem inadequada e não possuíam registro junto ao Ministério da Saúde, caracterizando-se como alimentos adulterados e impróprios para o consumo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Marcas de azeite
Esta é a terceira proibição de marcas de azeite realizada pela Anvisa apenas no mês de maio.
Porém, anteriormente, foram vetadas as marcas Alonso, Quintas D’Oliveira, Almazara e Escarpas das Oliveiras, totalizando seis marcas impedidas de circular no mercado brasileiro neste período.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
As análises do Mapa identificaram a presença de outros óleos vegetais não especificados na composição dos azeites, comprometendo a qualidade e a segurança dos produtos.
Contudo, tais práticas configuram fraude e colocam em risco a saúde dos consumidores.
Produto falsificado
O azeite de oliva é um dos produtos alimentícios mais sujeitos a fraudes no mundo, ficando atrás apenas do pescado.
Contudo, em 2024, liderou as falsificações de produtos de origem vegetal no Brasil, segundo relatório do Programa Nacional de Combate à Fraude do Ministério da Agricultura.
Além disso, a Anvisa reforça que a venda dos produtos proibidos configura infração grave, e os estabelecimentos que continuarem a comercializá-los poderão ser responsabilizados.
Contudo, a agência continuará monitorando o mercado e adotando medidas rigorosas contra produtos irregulares, visando proteger a saúde dos consumidores brasileiros.
Como evitar comprar azeites falsificados?
- Não adquirir produtos a granel;
- Optar por azeites com data de envase recente;
- Verificar a data de validade e o tempo dos ingredientes contidos;
- Observar se o azeite está turvo;
- Verificar se na embalagem há informação sobre mistura de óleos;
- Desconfiar de preços muito abaixo da média do mercado.
CONCLUSÃO
Por fim, a recente proibição das marcas La Ventosa e Grego Santorini destaca a importância da vigilância sanitária. Além disso, da atuação conjunta entre os órgãos de fiscalização para garantir a segurança alimentar no país.
No entanto, ações como essa são fundamentais para coibir fraudes e assegurar que os consumidores tenham acesso a produtos de qualidade e procedência confiável.
Veja também matéria especial sobre: Perigo da salada à panela: ANVISA proíbe 4 marcas de azeite populares no Brasil.
