Um dos maiores varejistas do Brasil anuncia o fechamento de 20 lojas e a demissão de 8 mil trabalhadores, em um cenário que também afeta a Americanas.
Em um cenário de adversidades financeiras enfrentadas por gigantes do varejo brasileiro, a Casas Bahia, tradicionalmente conhecida por sua robustez no mercado, reportou significativas mudanças operacionais após enfrentar desafios econômicos no último ano.
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A varejista, que tem sido uma concorrente direta das Lojas Americanas, também sofreu um revés financeiro, embora não tenha chegado ao ponto de buscar auxílio judicial como sua rival.
Estratégia redefinida
Conforme relatórios, a Casas Bahia experimentou uma retração nos lucros, culminando em um prejuízo substancial. Em resposta, a empresa tomou decisões estratégicas significativas, incluindo a desaceleração de seu plano de expansão.
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Após a abertura de 63 novas lojas em 2022, a rede viu-se forçada a fechar 20 unidades nos dois anos subsequentes, uma medida drástica que reflete uma reavaliação de suas operações.
Casas Bahia (Foto: Reprodução/Internet)
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Impacto nas operações
Além do fechamento de lojas, a empresa também finalizou as atividades de quatro centros de distribuição, o que resultou na demissão de aproximadamente 8,6 mil funcionários. Atualmente, a Casas Bahia mantém 1.078 lojas ativas e sustenta uma força de trabalho de 30 mil empregados.
Essas medidas fazem parte de um esforço mais amplo para reajustar a estrutura operacional da companhia em face de uma economia flutuante e um mercado varejista cada vez mais competitivo.
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Unidade das Casas Bahia (Foto: Divulgação)
Declarações da liderança
Renato Franklin, presidente da Casas Bahia, expressou otimismo quanto ao futuro da empresa, apesar dos desafios recentes. Em uma entrevista à Folha de S. Paulo, Franklin destacou que a empresa está em processo de se tornar mais “leve, eficiente e rentável”, com expectativas de melhoria contínua ao longo dos trimestres subsequentes.
Reestruturação interna em vez de recuperação judicial
Diferentemente das Lojas Americanas, que recorreu à recuperação judicial, as Casas Bahia optaram por uma reestruturação interna sem buscar intervenção judicial.
Dessa forma, a empresa adotou uma abordagem mais controlada e autosuficiente para resolver suas dificuldades financeiras, focando em uma reorganização interna e otimização de recursos ao invés de medidas judiciais.