Gasolina: Descubra de quanto será o aumento nas bombas e qual será o impacto na inflação
17/08/2023 às 18h26

Gasolina teve um novo aumento que deverá impactar a inflação
A Petrobras acabou elevando em 16,3% o preço da gasolina vendida nas suas refinarias. O reajuste deverá chegar em breve ao bolso dos consumidores. O diesel por sua vez, teve um aumento ainda maior, de 25,8%.
Os analistas avaliam que o impacto da mudança para o cliente deverá ficar por volta de 6% nas bombas de combustível. Ainda são esperados os efeitos na inflação do país.
O reajuste tem efeito sobre o preço cobrado das distribuidoras, que por sua vez, costumam repassar parte do prejuízo ao consumidor final. Os estabelecimentos possuem autonomia para ficar os seus valores, além de que o produto comercializado nas bombas também inclui impostos, misturas com outros combustíveis e a margem de lucro das empresas.
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A corretora Warren Rena está estimando um acréscimo de 6,32% no preço final da gasolina, enquanto o economista André Braz acredita que o aumento irá ficar entre 5% e 6%.
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“O impacto da gasolina na bomba normalmente é menor do que na refinaria. Lá foi de 16,3%. Na bomba deve chegar a um terço disso, algo entre 5% e 6%. Se considerarmos 6% na bomba, e levando em conta que a gasolina representa 5% do orçamento familiar, o impacto em 30 dias [na inflação] desse aumento pode ser de 0,30 ponto percentual”, justifica André Braz.
De acordo com o último levantamento da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), a gasolina custou em média R$ 5,53 o litro na semana passada. Caso seja confirmado o reajuste na casa dos 6%, a média deverá subir para R$ 5,86 o litro.
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E como os impactos do aumento nos combustíveis é sentido em toda a cadeia produtiva, eles também afetam o transporte de mercadorias pelos caminhões que utilizam diesel.
No mês de julho, a gasolina puxou a inflação e o impacto estimado do item no IPCA é de 0,31 ponto percentual, de acordo com a Warren. A corretora revisou para cima sua projeção para índice desde ano, de 4,6% para 5%.
“A questão mais importante é que esse movimento da gasolina e do diesel podem tirar a inflação do teto da meta. O teto é 4,75% e agora pode fechar um pouco acima desse patamar, mas vai ser abaixo da do ano passado que foi em 5,8%. Haveria uma desaceleração dos preços em 2023 comparado a 2022”, completou André Braz, economista da FGV.

Bomba de combustível e posto de gasolina do fundo (Foto: Reprodução/ Internet)
Autor(a):
Bruno Silva
Eu sou Bruno Silva, redator de notícias desde 2013, com passagens em diversos sites. No Aaron Tura TV, trago notícias com credibilidade e responsabilidade aos leitores, sobre o mundo esportivo, de olho nas contratações dos jogadores e movimentações no mercado da bola, trazendo também notícias curiosas dos mais diversos assuntos, deixando os leitores atualizados com informações da atualidade.