Reviravolta: Fiat decide eliminar cor de carros e pode decepcionar fãs brasileiros

O percurso da montadora de veículos Fiat teve seu início em 1899, quando foi estabelecida em Turim, Itália, por Giovanni Agnelli e um conjunto de investidores. Inicialmente, a empresa concentrou seus esforços na fabricação de carros e motores, conseguindo se firmar rapidamente como líder na indústria automotiva europeia.

Com o passar do tempo, a Fiat lançou diversos modelos que se tornaram ícones e trouxeram inovações, como o Fiat 500 e o Fiat Uno. Isso moldou uma abordagem de design criativa e uma ampla gama de veículos destinados a diferentes segmentos do mercado.

Com isso, a Fiat construiu uma presença global e continuou a evoluir para se adaptar às mudanças tecnológicas e de mercado, transformando-se em uma das montadoras mais reconhecidas e respeitadas em todo o mundo.

Você já imaginou um mundo sem carros cinza e prata? Pois é exatamente isso que a Fiat está propondo. A fabricante italiana comunicou sua decisão de não mais produzir veículos nessas cores na Europa, optando por tons mais vivos e vibrantes.

Essa estratégia visa fortalecer a identidade da Fiat como uma marca que transmite otimismo, diversão e criatividade. O CEO da empresa, Olivier François, afirmou em um vídeo que “o mundo não precisa de mais carros cinza” e que a Fiat busca “quebrar as regras” ao trazer cores mais vívidas para as vias públicas.

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Reviravolta: Fiat decide eliminar cor de carros e pode decepcionar fãs brasileiros (Reprodução/Internet)

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Nesse sentido, a Fiat lançou uma nova paleta de cores inspirada na cultura e na natureza italiana. São oito opções que variam desde o branco gelato até o verde rugiada, passando pelo laranja sicília, vermelho passione e azul venezia. Cada nome de cor evoca algum aspecto da Itália, como sorvete, frutas, paixão e cidades.

Essa mudança de cores tem como propósito diferenciar a marca da concorrência e atrair consumidores que buscam personalidade e estilo em seus veículos. A Fiat deseja demonstrar que seus automóveis não são meros meios de transporte, mas também manifestações de individualidade.

Mas será que essa ideia terá sucesso no Brasil? Atualmente, os modelos fabricados no Brasil ainda manterão as opções de cores cinza e prata, embora não seja impossível que as novas cores possam ser introduzidas no futuro próximo.

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A verdade é que os brasileiros ainda preferem as cores mais tradicionais na hora de adquirir um carro. Segundo dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), quase 70% dos veículos em circulação no país possuem tonalidades brancas, pretas, prateadas ou cinzas. A cor mais ousada entre as mais populares é o vermelho, que está presente em 15,6% da frota.

Isso ocorre principalmente devido à demanda do mercado, que considera essas cores mais comerciais e fáceis de revender. Ademais, muitos consumidores não estão dispostos a esperar pelo prazo de entrega de um carro com uma cor diferente, já que as concessionárias geralmente têm um estoque limitado.

Entretanto, essa tendência pode evoluir com o passar do tempo. Com a introdução das novas cores pela Fiat, os brasileiros podem se sentir mais tentados a experimentar algo novo e a sair do padrão convencional.