Péssima notícia! Fim de saque para carteira assinada é alertado por ministro

Futuro do FGTS: Saque-aniversário corre risco de extinção e gera debate sobre benefícios para os trabalhadores

Ao longo desta semana, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) se tornou novamente o foco dos trabalhadores brasileiros. A conversa sobre este importante direito trabalhista, que gerou polêmica nas redes sociais no começo do ano, está em pleno destaque novamente.

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No Brasil, funcionários devidamente registrados usufruem de vários direitos, entre eles o FGTS. Inicialmente, este fundo contava apenas com a modalidade saque-rescisão. Entretanto, com a chegada de 2019, o governo de Jair Bolsonaro introduziu uma nova alternativa, o saque-aniversário.

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A discussão sobre qual das duas modalidades traz mais benefícios para o trabalhador brasileiro segue em aberto. Importante notar que o saque-aniversário do FGTS corre o risco de ser descontinuado. Esta modalidade, introduzida por lei no Brasil em 2019, pode estar com os dias contados.

Essencialmente, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva busca fazer com que o FGTS funcione como uma autêntica ferramenta de investimento. De acordo com a visão do Governo Federal, se os trabalhadores fizerem saques nos meses de seus aniversários, esta finalidade não será alcançada, razão pela qual a modalidade pode ser extinta.

Ministro quer o fim de benefício

No início da semana, Luiz Marinho, o Ministro do Trabalho, reiterou o desejo de pôr fim à modalidade saque-aniversário. Segundo ele, esta opção representa uma injustiça e um castigo para os trabalhadores.

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Marinho destacou a existência de dois objetivos principais para o FGTS. Eles só poderiam ser alcançados através da modalidade de rescisão, e não pelo novo formato de saque-aniversário. Em suas palavras, um desses objetivos seria a criação de um fundo para investimento em habitação.

Saque-aniversário do FGTS viral alvo de discussão no governo (Foto: Divulgação)

O outro objetivo seria a formação de uma poupança para o trabalhador, para auxiliá-lo em situações difíceis como o desemprego. Em sua visão, a permissão para saques anuais destrói esse propósito.

Suas declarações, feitas em janeiro, geraram controvérsia. A repercussão negativa fez o ministro recuar em sua posição, especialmente depois que o presidente Lula afirmou que a questão não havia sido discutida com ele.

Desde então, Luiz Marinho adotou uma postura mais discreta, evitando fazer declarações polêmicas.