Após discussões, FGTS toma iniciativa e DISTRIBUIRÁ seu lucro a trabalhadores CLT desta forma e a partir desta DATA

Os trabalhadores brasileiros estão antenados à distribuição do lucro do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), ainda mais aqueles que têm a conta e que serão referentes ao ano de 2023. Após discussões em reunião da última quinta-feira, 09 de agosto, foi decidido como será essa distribuição dos lucros e a data oficial foi cravada.

A Caixa Econômica Federal (CEF), agente operdor do Fundo de Garantia, anunciou um lucro muito positivo e inédito no ano de 2023, batendo mais que R$ 14 bilhões de reais. Em 04 de junho, o FGTS divulgou uma receita total de R$ 53 bilhões e despesas de R$ 39 bilhões.

Lucros do FGTS já tem data marcada e reunião definirá percentual a ser distribuído a trabalhadores (Fotos: Reprodução/ Freepik/ Internet/ Montagem)

Portanto registrou um superávit de mais de R$ 14,1 bilhões de reais, ou seja, o Conselho Curador do FGTS, feliz da vida com o resultado do ano passado, fez novas reuniões, como a da última quinta-feira (08) e garantiu que o montante extra será devidamente creditado nas contas vinculadas dos trabalhadores CLTs até 31 de agosto de 2024.

Mas não é porque uma cifra vai cair noseu FGTS que terá direito ao saque em 31 de agosto, acontece que todos os saques estão condicionados às normas estabelecidas ao Fundo de Garantia, ou seja, só permitidos diante de uma demissão sem justa causa, saque-aniversário, aposentadoria, aquisição de imóvel próprio e doença grave.

FGTS e carteira de trabalho (Foto: Reprodução / Notícias da Manhã / Canva)

Então que fique claro, caro leitor, o crédito de lucros do FGTS tem data marcada para o dia 31 de agosto, mas os saques só serão permitidos diante das condições acima citadas. O importante é que seu saldo vai ficar um pouco mais encorpado para uma emergência ou situação futura.

Como será o cálculo do lucro do FGTS a ser distribuído?

A distribuição de lucros do FGTS em 2024, referente até 31 de dezembro de 2023, agora incluída no cálculo de correção do fundo de acordo com decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), consiste na soma da Taxa de Referência (TR) mais 3% ao ano, garantindo a correção equivalente ao IPCA (Índice de Preços no Consumidor), que observa as tendências da inflação monetária no país.