Pode ser difícil de acreditar, mas a Lordstown Motors Corporation tem passado por uma situação bastante complicada quando o assunto é dinheiro. Para quem não sabe, a famosa marca é uma montadora americana de veículos elétricos localizada em Lordstown, Ohio. A empresa está sediada na fábrica de montagem de Lordstown, que anteriormente pertencia à General Motors.
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Atualmente, a Lordstown Motors vive momentos tensos. A startup estadunidense de veículos elétricos anunciou, na última segunda-feira (01), que correrá risco de falência caso a Foxconn desista de acordo. A empresa de veículos já comunicou o órgão regulador dos mercados dos Estados Unidos.
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A empresa que pode se tornar insolvente afirma ter recebido uma carta da Foxconn, fabricante de chips com sede em Taiwan. No conteúdo do documento, a empresa revela que não possui pretensão de cumprir com o acordo feito entre as partes.
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Segundo a CNBC, a Foxconn justifica a desistência do acordo com o argumento de que a Lordstown teria violado uma cláusula diante da queda de suas ações, marcando menos de um dólar em 30 sessões seguidas. A situação pode gerar a exclusão da empresa do índice Nasdaq.
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Somente na segunda-feira, as ações da empresa com risco de falência chegaram a cair 52,01%, indo para 0,251 dólares. Em determinado momento, a queda teria aliviado para 47,23%, indo para 0,276 dólares.
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Lordstown Motors corre o risco de declarar falência (Foto: Reprodução)
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Ainda em 2022, no mês de maio, a Foxconn teria realizado a compra da fábrica da Lordstown em Ohio. Após o feito, ambas as empresas firmaram o acordo de que a Foxconn aplicaria um investimento de 170 milhões de dólares na fabricante de veículos.
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A Foxconn cumpriu parte do acordo, injetando 52,7 milhões na empresa de veículos elétricos. No entanto, o restante do valor não é garantido, o que pode levar a famosa empresa à falência. Apesar de o prazo para o investimento ser até 8 de maio, sem voltar atrás até o momento, a Foxconn forçou a Lordstown a comunicar seus investidores sobre o risco de falência. A fabricante de veículos elétricos afirma que tem avaliado possíveis alternativas para a situação.
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