Família divulga laudo definitivo da morte de Paulinha Abelha
07/04/2022 às 6h52
No último dia 31 de março, a família da cantora Paulinha Abelha divulgou o laudo final, feito por um médico contratado para analisar as causas da morte da integrante da banda de forró Calcinha Preta no dia 23 de fevereiro. Na ocasião, muitas especulações foram geradas em torno de medicamentos para emagrecer que a cantora tomava.
No entanto, a hipótese de que as complicações renais, hepáticas e neurológicas foram causadas pelos medicamentos foram descartadas pelo médico Nelson Bruni Cabral de Freitas, que assina o parecer da causa da morte de Paulinha Abelha.
De acordo com o legista Paulinha Abelha morreu por conta de uma infecção no sistema nervoso: “o óbito da paciente ocorreu devido a um processo infeccioso no Sistema Nervoso Central, conforme consta na Certidão de Óbito, e não decorrente de Intoxicação Exógena medicamentosa”.
Nelson escreveu baseado nos prontuários e laudos dos hospitais onde Paulinha Abelha esteve internada, que as lesões no fígado da cantora não tiveram relação com “os medicamentos prescritos pela Clínica Cavallaro (da médica nutróloga Paula Cavallaro, que acompanhava a cantora) e durante a internação Hospitalar (Hospitais Unimed e Primavera)”.
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Clevinho Santos, viúvo de Paulinha Abelha solicitou essas informações porque queria entender como ela desenvolveu tão rapidamente complicações renais, hepáticas e neurológicas. O médico responsável pelo documento ainda declara que não houve nenhuma conduta médica inadequada, como também, não existem evidências para saber se a procura médica antecipada por atendimento médico, poderia conter a doença.
“Não foi evidenciado a presença de conduta médica inadequada durante sua internação Hospitalar (Hospitais UNIMED ou Primavera). O tratamento instituído pelos citados Hospitais seguiu o protocolo específico e bibliografia médica atual, porém, houve uma rápida evolução para o óbito. Os medicamentos prescritos pela Clínica Cavallaro e durante a internação Hospitalar (Hospitais UNIMED e Primavera) não causaram lesões e/ou intoxicação na paciente, ou seja, não existe nexo causal entre os medicamentos prescritos e o evento óbito”, afirma o laudo de Paulinha Abelha.
Autor(a):
Fernanda Cataldi
Jornalista e Radialista. Trabalho com comunicação há 15 anos, levando informação e entretenimento com seriedade ao público.