Descubra o fim trágico de um dos celulares mais amados pelos brasileiros, que agora desaparece do mercado após declaração de falência.
Manter um negócio ativo é um desafio considerável, principalmente no contexto atual do Brasil, que ainda se recupera dos impactos econômicos causados pela pandemia de Covid-19. Neste cenário, muitas empresas têm enfrentado dificuldades extremas, optando pela recuperação judicial ou até mesmo declarando falência.
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Não é apenas uma questão recente; empresas de renome também já passaram por crises severas no passado. Por exemplo, a história dos aparelhos telefônicos da Siemens no Brasil reflete um período de ascensão e queda que muitos talvez tenham esquecido. Esta empresa alemã marcou profundamente o mercado brasileiro nas décadas de 1990 e 2000.
A marca de celular foi um fenômeno na época (Foto: Divulgação)
A febre dos celulares Siemens no Brasil
Os celulares da Siemens, no início deste século, tornaram-se extremamente populares em todo o país. Eles eram considerados os ‘iPhones’ da era pré-smartphone no Brasil. Modelos como o A4 ganharam destaque especial, capturando o interesse do público infanto-juvenil com edições especiais como o Oi MTV e o Oi Xuxa. A empresa também lançou modelos bem-sucedidos como o A50, M55 e o icônico SL45.
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Declínio e saída do mercado
Contudo, a prosperidade não perdurou e, em 2007, a história da Siemens Mobile no Brasil chegou ao fim. Apesar dos esforços para continuar a produção em sua filial alemã, a responsável pela fabricação dos celulares acabou declarando falência aproximadamente um ano depois. Com isso, os aparelhos da Siemens desapareceram do mercado brasileiro.
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Modelos de celular Siemens A50 e SL45 (Foto: Reprodução/ Internet)
Venda e consequências para a Siemens
Em um desdobramento significativo, em 2005, a Siemens vendeu sua divisão de celulares para a fabricante taiwanesa BenQ. Este acordo resultou na criação da marca BenQ-Siemens. A BenQ continuou as operações na Alemanha, mas, infelizmente, também encontrou dificuldades financeiras, levando à falência e ao encerramento definitivo das atividades.
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