Ex-funcionária de Xuxa diz ter sido obrigada a trabalhar em evento de prostituição

10/08/2022 às 13h30

Por: Larissa Santos
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Xuxa Meneghel escancara vídeo arrasador e assume tristeza (Foto: Reprodução)

O nome de Xuxa Meneghel está envolvido em mais uma séria polêmica. Tudo começou após uma ex-funcionária de uma empresa de depilação da qual a apresentadora é sócia revelar que foi obrigada a trabalhar em um evento de prostituição.

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Em relato à coluna de Fábia Oliveira, do Em Off, a ex-funcionária revelou que a pressão para ‘bater metas’ se tornou a principal missão da empresa. Os funcionários, inclusive, tentaram vender pacotes na Vila Mimosa, região do Rio de Janeiro conhecida por ser um ponto de prostituição.

“O auge foi quando a nova gerente veio e falou que a gente teria que vender na Vila Mimosa e que eu tinha o perfil pra vender e tinha que ir com ela. Ela [gerente] falou: ‘Eu quero que você vá comigo porque você é extrovertida, articulada, tem o perfil de ir comigo’. Isso é um absurdo”, disse a ex-funcionária de Xuxa.

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“Estava tendo um evento no Circo Voador das prostitutas de Copacabana com as da Vila Mimosa e eu tive que ir. Lá, ela queria que eu ficasse abordando as prostitutas para poder vender. Eu, que não fui contratada para isso, fui para lá para não ser demitida. Mas ela me demitiu dias depois dizendo que eu não me desenvolvi no evento, que eu não estou na vibe da empresa”, revelou.

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Ex-funcionária de Xuxa diz ter sido obrigada a trabalhar em evento de prostituição (Reprodução)

Ex-funcionária de Xuxa diz ter sido obrigada a trabalhar em evento de prostituição (Reprodução)

“Quando eu fui demitida, eu denunciei a gerente regional e a gerente que me levou pro evento e vou entrar com uma ação na Justiça”, revelou a ex-colaboradora.

“Quando a gente é contratado, eles até falam na entrevista que a gente tem que vender pacotes de depilação, mas que o foco principal é a aplicação do laser, para não queimar ninguém e fazer um atendimento de excelência. Só que lá, na realidade do dia a dia, a gente vê que não tem esse negócio de aplicar sem queimar. Pode queimar o cliente dos pés à cabeça, ele só tem que comprar [pacotes]. E a gente tem uma meta pra bater que é a cada dez dias, temos que vender 10 mil reais. O que é uma loucura”, afirmou a ex-funcionária.

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Em resposta ao relato, a empresa afirmou que não compactua com esse comportamento. “Atitudes de qualquer natureza que vão radicalmente contra nossos valores não são toleradas em nenhuma de nossas unidades. A empresa segue trabalhando para garantir um ambiente de trabalho inclusivo e confortável para todos”, diz o comunicado.

Autor(a):

Cursando Relações Públicas na Universidade Anhembi Morumbi. Meu objetivo é informar com maior objetividade e clareza possíveis.

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