Ex-BBB Lumena revela que esteve com Marielle Franco antes de assassinato

18/08/2021 às 8h43

Por: Fernanda Cataldi
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Lumena Aleluia expõe perrengue sofrido após participar do BBB Foto: Reprodução
Ex-BBB Lumena em entrevista a Rafinhas Bastos (Foto: Reprodução/YouTube)

Ex-BBB Lumena em entrevista a Rafinhas Bastos (Foto: Reprodução/YouTube)

Lumena Aleluia, ex-participante  da última edição do Big Brother Brasil, surpreendeu ao revelar que a morte da vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018, foi um “divisor de águas” em sua vida.

Em entrevista a Rafinha Bastos, em seu canal no YouTube, ela contou que trabalhava como coordenadora de um projeto que recebeu Marielle Franco no dia de sua morte. Lumena confessou que a situação fez com que ela até pensasse em desistir da militância política.

“A ONG também recebia agendas de eventos e a última agenda que Marielle fez foi na Casa das Pretas, eu estava lá. A gente estava nessa agenda, em média 60 mulheres sendo formadas, estimuladas a não desistirem dos seus sonhos. Marielle era muito essa pessoa, ela encontrava uma menina em qualquer agenda e falava: ‘Você é inteligente, você é capaz, não desista’. Ela era essa figura política. Então era sim uma referência para milhões de mulheres, sobretudo para mim”, explicou Lumena Aleluia.

Ao continuar seu relato, Lumena lembrou que que se despediu da vereadora e, 15 minutos depois, recebeu a notícia de sua morte: “Todo mundo foi recebendo no celular ao mesmo tempo. A gente não acreditou, voltamos para o endereço da Casa das Pretas, todas as meninas que estavam na agenda voltaram”.

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“Chegamos lá já estavam assinando o crime. Não estava fazendo sentido, a gente tinha acabado de fazer uma agenda muito informativa e aí 15 minutos depois você vê que aquela mulher que acabou de te dar um estímulo, um oxigênio, foi assassinada. Então todo mundo foi, já tinha câmera, já tinha TV”, recordou Lumena.

Em prantos, a psicóloga finalizou: “Eu me emociono em falar disso porque foi um divisor de águas. Eu falei: ‘Não quero mais ser militante. Pô, não vou morrer. E não quero que minhas amigas morram’. Muita gente saiu adoecido daquela experiência. Foi quando eu encontrei uma casa religiosa porque eu estava definhando. Eu falei que não queria mais militar e viver do lúdico”.

Jornalista e Radialista. Trabalho com comunicação há 15 anos, levando informação e entretenimento com seriedade ao público.

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