Em segundo plano, Um Lugar ao Sol se esforça para não ser tapa-buraco de Pantanal

08/11/2021 às 13h19

Por: Larissa Santos
Um Lugar ao Sol: Christian confessa que roubou o lugar de Renato (Foto: Reprodução)
Um Lugar ao Sol: Christian confessa que roubou o lugar de Renato (Foto: Reprodução)

Com a estreia marcada para esta segunda-feira (8), Um Lugar ao Sol finalmente entrará no ar após quase um ano e meio de atraso. Inédita nas telas da Globo, a trama terá sua estreia um pouco apagada pela expectativa do público em torno do remake de Pantanal.

Após o sucesso de A Vida da Gente (2011) e Sete Vidas (2015) na faixa das seis, Lícia Manzo se juntou ao time “de ouro” da Globo. A roteirista é uma das principais apostas da emissora no processo de renovação que foi proposto por Silvio de Abreu.

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Lícia ainda hesitou em aceitar a vaga no horário nobre da Globo. “Eu não quero ser blasé, porque eu fico lisonjeada de fazer uma novela das nove, mas nunca busquei isso. O Silvio me pediu logo depois de Sete Vidas, e eu não aceitei. Ele voltou a me propor isso quando entreguei os primeiros capítulos de Um Lugar ao Sol. Não dava mais para declinar”, disse em entrevista. 

Inicialmente, Um Lugar ao Sol estava marcada para substituir Amor de Mãe (2019) em maio de 2020. Entretanto, a produção precisou ser interrompida devido à pandemia da Covid-19.

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Além disso, a saída de Silvio de Abreu da emissora em novembro de 2020 também abalou a trama. Com a chegada de Villamarim e Ricardo Waddington, cerca de 60 capítulos da novela foram cortados para apostarem em um novo projeto: o remake de Pantanal.

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Escalado para adaptar a obra de Benedito Ruy Barbosa, Bruno Luperi se tornou o primeiro na fila de novelas das nove, que contava com João Emanuel Carneiro, Gloria Perez e Maria Helena Nascimento.

Ofuscada pela expectativa em torno de Pantanal e com apenas 107 capítulos, Um Lugar ao Sol estreará como uma das menores produções da faixa das 21h. Entretanto, Lícia não se incomodou.

“São mais episódios do que eu precisaria para contar essa história. A pandemia traz um ônus, mas também um bônus, porque eu pude escrever em um ritmo um pouco menos industrial. O tempo, para mim, é a matéria-prima. Os meus textos tendem a ficar bons na mesma proporção que a minha lixeira se enche. Então foi bom ter a possibilidade de errar, rasgar, fazer de novo, radicalizar”, declarou ela.

Cauã Reymond em Um Lugar ao Sol (Foto: Reprodução)

Cauã Reymond em Um Lugar ao Sol (Foto: Reprodução)

Autor(a):

Cursando Relações Públicas na Universidade Anhembi Morumbi. Meu objetivo é informar com maior objetividade e clareza possíveis.

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