Drex será melhor que o PIX? Data de lançamento é exposta e brasileiros estão ansiosos

Desafio com o Pix: O Banco Central do Brasil está avançando rapidamente para introduzir sua moeda digital própria, o Drex. Esta iniciativa inovadora promete revolucionar ainda mais o cenário financeiro do país, promovendo inovação e inclusão digital ampliada.

Contudo, os líderes do projeto estão cientes de que replicar o sucesso e a adoção do Pix representa um desafio significativo. Fabio Araújo, coordenador do projeto Drex, compartilhou insights sobre as expectativas e os desafios que a equipe de desenvolvimento enfrenta.

Embora o Drex seja considerado um avanço lógico na digitalização da economia do Brasil, suas características distintas e a necessidade de ganhar a confiança dos usuários são barreiras importantes a serem vencidas.

O Sucesso do Pix e as Expectativas para o Drex

O Pix, sistema de pagamento instantâneo lançado em 2020, mudou a maneira como os brasileiros efetuam transações financeiras. Sua adoção rápida e abrangente foi uma surpresa até para especialistas, criando um novo marco no mercado. Araújo admite que alcançar um sucesso similar com o Drex é uma tarefa árdua.

“O Pix foi um fenômeno sem precedentes, excedendo todas as previsões. Obter resultados comparáveis com o Drex é um grande desafio”, diz Araújo. Apesar do comprometimento do Banco Central com o desenvolvimento do Drex, há o reconhecimento de que a nova moeda digital pode não alcançar a mesma popularidade e impacto que o Pix.

Desafios Técnicos e Privacidade

Um dos maiores desafios na implementação do Drex é assegurar a privacidade nas transações digitais. O Banco Central está atento a essa questão e está empregando tecnologia de ponta, conhecida como prova de conhecimento zero, para proteger as informações sensíveis dos usuários.

Este método busca garantir um pseudoanonimato nas transações, permitindo que somente as partes diretamente envolvidas acessem os detalhes completos.

Araújo enfatiza que a implementação da solução tecnológica Drex ainda está em andamento, necessitando de soluções robustas para satisfazer as expectativas de privacidade dos usuários.

Cronograma de Lançamento e Desafios de Implementação

O cronograma para o lançamento do Drex tem sido um foco de atenção constante. A expectativa inicial era que a moeda digital pudesse ser lançada em um período relativamente curto. No entanto, Araújo indicou que o processo tem sido mais complexo do que previsto, resultando em um adiamento.

Segundo Araújo, é provável que o Drex esteja disponível para testes públicos em cerca de dois anos. Ele destaca que há um extenso trabalho a ser feito antes de alcançar essa fase, considerando a complexidade técnica e a importância de assegurar a confiança dos usuários.

O Drex não é uma Criptomoeda

É crucial salientar que o Drex não é uma criptomoeda, pois será regulado pelo Banco Central, ao contrário das chamadas “cybermoedas” que não são emitidas por entidades monetárias. Essa diferenciação é essencial para assegurar a segurança e a confiabilidade da nova moeda digital.

A Segurança do Drex

A segurança é um dos maiores benefícios do Drex, alcançada através da tokenização, isto é, a transformação de ativos físicos em digitais. As transações serão efetuadas por programação, intermediadas por contratos inteligentes, permitindo que o pagamento por bens específicos tenha um prazo de validade estipulado.

Assim, os recebedores do pagamento em Drex poderão converter o valor em moeda física quando quiserem, utilizando o dinheiro conforme necessário.