Uma notícia excelente para quem viveu na época Collor
Isso porque vários brasileiros viveram um terror com as cadernetas confiscadas na era Collor. A novidade é que mesmo se você não tinha valores na conta poupança, pode ter da mesma forma dinheiro a receber.
Exatamente por isso que a maioria das pessoas podem ter dinheiro a receber e sequer fazem ideia dessa hipótese.
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De acordo com a Frente Brasileira pelos Poupadores (Febrapo), aproximadamente 140 mil pessoas se enquadram nessa situação.
Como alguns dos processos referentes a esse período já existem há mais de 30 anos na Justiça, vários beneficiários já morreram. Entretanto, o direito ao dinheiro devido ficará com os herdeiros diretos ou inventariantes.
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“Temos a meta de achar esses herdeiros neste ano. Já temos algumas listas que os bancos nos passam, ainda assim é muito difícil porque as pessoas ficam com receio e acham que é golpe por não saberem que algum parente tinha um processo dessa época”, relatou Ana Carolina Seleme, diretora-executiva da Febrapo.
Esse é um passo importante, pois muitos que já faleceram e abriram o processos, ás vezes não informaram os seus parentes sobre os trâmites.
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Caso você faça parte e tenha algum parente com direito de receber os valores confiscados, basta acessar o site do Tribunal de Justiça do seu estado.
Fernando Collor sofreu Impeachment após confisco das contas da poupança (Foto: Reprodução / Internet)
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QUANDO SERÁ FINALIZADO OS PROCESSOS DA ERA COLLOR?
Desse modo, acesse a parte de “consulta de processos”, digite o nome e o CPF do autor do processo. De acordo com a Febrapo, a consulta não tem custo algum.
A Febrapo pontua que as ações contra as instituições privadas e o Banco do Brasil são de responsabilidade da Justiça Estadual.
Já no caso das ações contra a Caixa Econômica Federal, a responsabilidade é da Justiça Federal. Portanto, os familiares deverão fazer a consulta de acordo com o órgão correspondente ao processo no local em que o parente morava.
São mais de 400 mil pessoas que estão com processo em andamento para reaver o dinheiro devido. Desse montante, 140 mil são filhos dos requerentes que acabaram morrendo ao longo da ação.
Mas esse desfecho da era Collor ainda está longe do fim, visto o prazo foi prorrogado de dezembro de 2022 para mais 30 meses. Portanto, o desfecho será até junho de 2025.
Notas de dinheiro (Foto: Reprodução / Internet)