Conheça Monark e saiba por que ele está sendo cancelado na web

09/02/2022 às 11h03

Por: Thalia Alencar
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Monark (Foto: Reprodução / YouTube)

Bruno Aiub, também conhecido como Monark, é dono e um dos apresentadores do podcast que faz um gigantesco sucesso no YouTube, com mais de 3,6 milhões de seguidores e quase 500 milhões de visualizações na plataforma.

Para comandar a atração, ele divide espaço com Igor Coelho, conhecido como Igor 3K, em entrevistas de  temas variados, que vão de política, música, games a entretenimento.

Vale destacar que o programa passou a fazer muito sucesso em 2020, durante a pandemia de Covid-19, e diversificou suas produções ao longo de 2021. E por mais incrível que pareça, a empresa chamada de Estúdios Flow, já possui outras dez produções. 

Entenda a polêmica

A internet se impressionou com um trecho de uma entrevista no Flow Podcast, programa que tem um gigantesco alcance nas redes sociais, em que um dos apresentadores, conhecido como Monark, defendeu a criação de um partido nazista, que atualmente é proibido por lei.

Sem pensar nas consequências, o programa que foi transmitido nesta segunda-feira (7/2) ao vivo, o apresentador conversa com a deputada federal Tabata Amaral e com todas as letras  ele declara que defende a criação do partido por ser, segundo ele, a favor da liberação de “tudo”. Outro parlamentar que participava do debate e defendeu as ideias de Monark foi Kim Kataguiri. 

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De acordo com o advogado Ricardo Brajterman, um dos representantes do grupo Judeus pela Democracia, afirmou à coluna do Leo Dias, que a fala é criminosa e que a pena pode variar entre 2 e 5 anos:

“É absolutamente criminosa a sustentação da existência de um partido nazista. A lei 7.716/1989 no artigo 20, inciso primeiro, proíbe qualquer sinal, símbolo e ornamento que faça referência ao nazismo. O nazismo é um regime que prega o extermínio de minorias como judeus, negros, homossexuais, imigrantes e deficientes físicos. Por conta disso, em tese, essa fala manifestada dentro do programa (Flow), pode ser considerada pelo Ministério Público uma propaganda nazista e portanto, criminosa.”  

Após tamanha  repercussão negativa, o rapaz se desculpou em vídeo nas redes sociais, alegando que estava bêbado e que não soube expressar bem suas ideias na ocasião.

Autor(a):

Tenho 24 anos e sou estudante de Relações Públicas. A paixão pelo mundo da teledramaturgia vem desde criança e meu objetivo é informar com clareza.

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