Compra importante do Magazine Luiza está sob risco de anulação; descubra os detalhes

Aquisição da KaBum! pelo Magazine Luiza está em xeque

A gigante do varejo, Magazine Luiza, está em meio a uma controvérsia envolvendo a aquisição da loja de e-commerce de eletrônicos, KaBum!. Os fundadores da KaBum!, os irmãos Leandro e Thiago Ramos, solicitaram a anulação do negócio, alegando ter recebido menos da metade do valor acordado e destacando um conflito de interesses durante as negociações.

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O cerne da disputa gira em torno de alegações de que Ubiratan Machado, o assessor financeiro responsável pela venda e proeminente executivo do Itaú BBA, tinha uma conexão pessoal com a operação, sendo cunhado de Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza.

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Esta ligação pessoal é vista pelos irmãos Ramos como um conflito de interesses que pode ter prejudicado a avaliação e os termos da venda.

Em defesa, o Itaú BBA comunicou que as acusações dos irmãos Ramos carecem de fundamento, sublinhando que a venda envolveu mais de 20 potenciais compradores em negociações que se estenderam por aproximadamente 18 meses.

Fundador do Kabum e Magazine Luiza estão em disputa Foto: Divulgação)

Reivindicações e indenizações

Os fundadores da KaBum! esperam que a Câmara de Comércio Brasil-Canadá intervenha, visando a restituição das ações da empresa e, possivelmente, a rescisão do negócio. Caso contrário, eles esperam que o Magazine Luiza seja condenado a pagar uma indenização pelo processo de aquisição.

Pagamento discrepante

A venda da KaBum! foi inicialmente acordada em R$ 3,5 bilhões. Do valor total, R$ 1 bilhão deveria ser pago em dinheiro até 2024, enquanto o saldo seria liquidado através de ações do Magazine Luiza. Contudo, o início de 2023 tem sido turbulento para a varejista, que registrou um prejuízo de R$ 391,2 milhões no primeiro trimestre e viu suas ações despencarem 18%.

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Vale ressaltar que essa retração no valor de mercado da empresa, em consequência, afetou o valor das ações que seriam usadas como pagamento pela aquisição, levando os irmãos Ramos a reivindicar que o valor efetivo recebido foi muito menor do que o acordado inicialmente.