Cobrança na transferência do Pix acaba decepcionando os brasileiros
11/04/2023 às 20h20
Decisão está gerando polêmica entre os usuários do Pix
O Banco Central acabou aprovando uma nova resolução que determina algumas mudanças no funcionamento do método de transferência de dinheiro, entre as alterações estabelecidas pela resolução está a possível cobrança de taxas.
O que vale ressaltar é que essa cobrança das taxas não se aplica a todos os usuários do Pix. Apenas pessoas jurídicas poderão passar a ser cobradas pelas transferências e pagamentos feitos com Pix. A transação, até então, era completamente gratuita para microempreendedores individuais (MEI) e empreendedores individuais (EI).
A decisão deve-se devido à grande quantidade de dinheiro movimentada por estes grupos. A mesma permite a cobrança de taxas, contudo as cobranças não se aplicarão em todas as movimentações realizadas por estas pessoas jurídicas.
Aos clientes PJs que recebem mais de 30 transferências em um mês, bem como aqueles que recebem transferências por meio de um QRCode dinâmico, poderão ser taxados. Além disso, a cobrança também acontecerá sobre as movimentações de pessoas jurídicas via QRCode e dinheiro em contas exclusivas para uso comercial.
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O valor da taxação poderá variar visto que ele será definido pelo próprio banco. O número poderá ser consultado nos regimentos e na conta bancária do próprio cliente, mas, as instituições bancárias também têm a opção de não cobrar nenhuma taxa de seus clientes.
É importante dizer que a gratuidade do sistema de pagamento não se aplica às operações feitas por meio dos canais de atendimento pessoal ou telefone. Assim, ela é válida apenas em transações via internet.
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As mudanças fazem parte de um processo de aprimoramento do sistema, que está cada vez mais sendo buscado como uma alternativa segura e eficiente aos demais métodos de pagamento.
Assim, o Banco Central tem buscado melhorar de forma constante o Pix, garantindo que ele seja mais acessível e vantajoso para todos os usuários. A cobrança de taxa por operações, vale dizer, não é nenhuma novidade no mercado. As demais formas de transferências como TED e DOC, cobram taxas em algumas transações.
A resolução liberada não obriga as instituições financeiras a cobrar em algumas situações. Assim, cada banco poderá decidir se irá aplicar tarifas ou não, considerando as próprias políticas e estratégias de mercado.
Autor(a):
Bruno Silva
Eu sou Bruno Silva, redator de notícias desde 2013, com passagens em diversos sites. No Aaron Tura TV, trago notícias com credibilidade e responsabilidade aos leitores, sobre o mundo esportivo, de olho nas contratações dos jogadores e movimentações no mercado da bola, trazendo também notícias curiosas dos mais diversos assuntos, deixando os leitores atualizados com informações da atualidade.