Futuro dos chocolates populares: aquisição da Garoto pela Nestlé traz incertezas
A aquisição da Garoto pela Nestlé, encerrada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na semana passada, despertou especulações sobre o futuro de chocolates populares entre os brasileiros.
Com um processo de aquisição que se estendeu por 21 anos, as condições do acordo visam preservar a competitividade no mercado nacional de chocolates.
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A Garoto, com origens em Vila Velha, trouxe incertezas sobre seu destino. O Cade especificou que a venda da Garoto inclui “remédios comportamentais”, medidas relacionadas ao funcionamento interno da empresa e suas obrigações.
A Nestlé recebeu a proibição de adquirir, durante cinco anos, ativos que correspondam a uma participação de mercado de 5% ou mais. No entanto, aquisições internacionais não estão sujeitas a esta restrição.
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Fábrica continuará em ação
Convém salientar que a fábrica de chocolates Garoto permanecerá em operação. Isso faz parte das exigências do Cade no acordo. A Nestlé, agora responsável pela administração da marca, não indicou qualquer intenção de encerrar as atividades da fábrica.
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Caixa de bombons da famosa marca Garoto (Foto: Reprodução/Internet)
O acordo determina que a unidade deve continuar operacional e receber investimentos por pelo menos sete anos. Portanto, a continuidade da produção dos chocolates populares está assegurada.
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Com a decisão do acordo na última semana, as marcas tradicionais continuam preservadas. A Nestlé também tem a oportunidade de expandir o portfólio de chocolates Garoto, abrindo espaço para o lançamento de novos produtos. Desta forma, os chocolates permanecerão parte integrante da vida dos brasileiros.