CEO do Bradesco acaba revelando números absurdos do banco e choca a todos

Em declarações recentes, Octavio de Lazari, o atual presidente executivo do Bradesco, revelou que o banco está confrontando um elevado número de litígios nos tribunais. Lazari, que também lidera o conselho administrativo da Febraban, anunciou, na segunda-feira (30), que a organização está sujeita a cerca de 42 mil processos judiciais trabalhistas, uma situação que considera ser “inaceitável”.

Esta circunstância não é exclusiva do Bradesco, já que, de acordo com Lazari, outros grandes bancos privados do país enfrentam situações análogas. A situação presente levanta sérias interrogações sobre as práticas laborais na indústria bancária brasileira.

Lazari esclareceu que o número de litígios e os montantes envolvidos são atualizados e discutidos semanalmente dentro do Bradesco. O problema não se limita unicamente às questões trabalhistas, mas também se estende a outras áreas, como a jurídica.

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Bradesco vive fase

Agência do Bradesco (Foto: Reprodução/Internet)

Além disso, ele não deixou de manifestar sua apreensão com relação à forma como alguns escritórios de advocacia estão atuando. Lazari acredita que o grande volume de litígios resulta de uma combinação entre a agressividade excessiva desses escritórios e possíveis falhas do banco.

Assim, para aprimorar a situação atual, Lazari defende que o crescimento econômico é a única alternativa viável para assegurar a melhoria dos indicadores sociais. Ele participou do Fórum BNDES de Direito e Desenvolvimento, onde discutiu sua perspectiva sobre o tema.

Conforme Lazari, programas sociais, recursos públicos e ações judiciais não são suficientes para proteger as camadas mais vulneráveis da sociedade sem um crescimento econômico substancial. Seu maior receio é que a necessidade de crescimento esteja sendo minimizada e que os esforços atuais em direção à reforma tributária sejam insuficientes para superar os desafios presentes.

O volume de litígios trabalhistas enfrentados pelo Bradesco e por outros grandes bancos no Brasil é um problema sério, isso é incontestável. Lazari reconhece que a solução exige um crescimento econômico brasileiro mais vigoroso, algo que somente uma reforma tributária abrangente e meticulosa pode proporcionar.