CadÚnico: Aprenda a somar benefícios do Governo Federal e garanta mais de R$2 mil por mês

O Cadastro Único (CadÚnico) é crucial para milhões de pessoas que buscam acessar os vários programas sociais oferecidos pelo Governo Federal

O CadÚnico (Cadastro Único) é um instrumento essencial para que o Governo Federal identifique e acompanhe as famílias em situação de vulnerabilidade financeira. Ao se cadastrarem, os cidadãos ficam aptos a receber vários programas de assistência, desde o Bolsa Família até o Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS).

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), atualmente existem mais de 92 milhões de pessoas inscritas no CadÚnico (Cadastro Único). O Bolsa Família concede muito além dos R$ 600 reais mensais, mas ainda dá o Vale Gás a determinadas pessoas, bem como os ‘adicionais extras’ garantidos a gestantes, lactantes, crianças e adolescentes residentes na mesma casa da pessoa inscrita no programa social.

O cadastro no programa Bolsa Família é feito pelo responsável da família em uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). O segundo passo no processo de inscrição requer alguns documentos, como identidade, CPF, carteira de trabalho, comprovante de residência e de renda do idoso (caso tenha).

O CadÚnico também é essencial para o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS), ao acesso ao programa Tarifa Social de Energia Elétrica e até mesmo ao programa habitacional Minha Casa Minha Vida de acordo com informações do portal Revista dos Benefícios.

O CadÚnico ainda traz o benefício do ID Jovem, que concede meia-entrada em eventos culturais e esportivos aos jovens pertencentes à famílias de baixa renda. Vale destacar que as recentes atualizações do Cadastro Único ainda incluem linhas de crédito que favorecem o empreendedorismo de forma vantajosa.

É POSSÍVEL ADERIR AOS 2 BENEFÍCIOS DO CADÚNICO?

Vamos imaginar que na sua família só uma pessoa recebe um salário mínimo no valor de R$ 1.412 reais. Se na sua família tiver 7 pessoas, a renda de cada uma é mais ou menos R$ 198,57. Como esse valor é menor do que os R$ 218,00 exigido pela lei, a família tem o direito de receber o Bolsa Família.

Outro ponto importante a ser destacado é que o dinheiro do Bolsa Família não entra na soma da renda da família para receber o BPC/LOAS. Mas se alguém da família recebe o BPC, esse valor entra na conta da renda da família para poder receber o Bolsa Família.

Sendo assim, é possível aderir ao Bolsa Família e ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), desde que você preencha os requisitos e conseguir quase R$ 2 mil, dependendo do grupo familiar.

BPC/LOAS é um apoio financeiro a pessoas em situação de vulnerabilidade econômica dado pelo Governo junto ao INSS (Foto: Reprodução / Gov)

COMO GARANTIR EXTRAS NO BOLSA FAMÍLIA?

De acordo com informações do portal BM&C News, dependendo do grupo familiar no qual os beneficiários estão inseridos é possível conseguir um adicional superior aos R$ 600 reais.

• Benefício de Renda de Cidadania: Extra de R$ 142 por membro da unidade familiar;
• Benefício Complementar: Complementa o pagamento das famílias cuja soma dos benefícios não atinge R$ 600;
• Benefício Primeira Infância: Libera R$ 150 mensais para cada criança de zero a sete anos;
• Benefício Variável Familiar: Paga uma parcela extra mensal de R$ 50 para gestantes e jovens de 7 a 18 anos;
• Benefício Variável Familiar Nutriz: Oferece um extra de R$ 50 para cada integrante com até sete meses de idade;
• Benefício Extraordinário de Transição: Disponível até maio de 2025, garante que nenhum beneficiário receba quantidade inferior à concedida no Auxílio Brasil;

Bolsa Família (Foto: Reprodução / Gov)