Betty Faria se revolta e critica falta de investimento no cinema: ‘Governo pegou o dinheiro’
11/10/2021 às 22h23
A atriz Betty Faria demonstrou revolta com a falta de investimentos no cinema nacional durante a pandemia da Covid-19. Nesta segunda-feira (11), a atriz afirmou que os profissionais do sentir enfrentam dificuldades financeiras há cerca de dois anos. “Governo pegou o dinheiro”, declarou ela.
“Como o nosso cinema está completamente paralisado e, quando a gente fala, o povo cai de pau dizendo: ‘Comunistas, acabou a mamata!’. Mas não é mamata, não! O nosso cinema está paralisado porque o governo pegou o dinheiro da Ancine (Agência Nacional do Cinema) e da Condecine (Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional). Que dinheiro é esse? Não é mamata, é dinheiro nosso!”, disparou Betty Faria.
Em entrevista ao Estúdio I, da GloboNews, Betty Faria frisou suas críticas aos políticos: “Cada obra de audiovisual paga um imposto, uma taxa. Com esse dinheiro, temos o direito de produzir, de dar emprego para milhares de técnicos. O cinema brasileiro está parado há dois anos, tem filmes que não podem ser rodados, produzidos e lançados por causa dessa loucura desse governo que está contra todo o nosso cinema”.
“Podemos fazer uma imagem maravilhosa no exterior desse Brasil, que está tão sofrido. Estou tão mobilizada com o que está acontecendo com o cinema hoje, pois foi todo o nosso sonho durante a Ditadura Militar (1964-1985), de fazer um trabalho bonito. Estamos todos parados”, prosseguiu a artista.
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“Cada filme dá emprego para mais de 500 pessoas, todo mundo está desempregado, vendendo quentinha na rua, porque o nosso dinheiro está preso na Ancine, está sequestrado”, pontuou Betty Faria.
Sem mencionar o nome do presidente Jair Bolsonaro, Betty ainda criticou os impactos do atual governo na sociedade brasileira: “Tenho um sonho de que o Brasil passe essa fase terrível, que o mundo está vivendo de extrema direita tradicionalista. Espero que isso acabe, que passe essa loucura, esse fantasma de dizer: ‘Você é comunista’. Não sou comunista, sou humanista! Sou pela vida, felicidade, paz”.
Autor(a):
Flavia Fasanella
Tenho 23 anos e estou cursando o último semestre de Jornalismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Minha maior paixão, desde sempre, foi a escrita, e usar o Jornalismo para tocar a vida das pessoas.