BBB 22: Linn já fingiu ser homem para conseguir emprego antes do reality

15/03/2022 às 18h55

Por: Flavia Fasanella
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BBB 22: Linn já fingiu ser homem para conseguir emprego antes do reality Foto: Reprodução

A participante do grupo Camarote do BBB 22, Linn da Quebrada, revelou que já fingiu ser homem para conseguir um emprego em uma livraria. Durante o reality da Globo, a cantora contou que viveu sua transição para o gênero feminino até os 17 anos. Mesmo assim, teve de enfrentar reprovação do mercado de trabalho, que a obrigava vestir uniformes masculinos e se portar como alguém que ela não se identifica.

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“Pela minha sexualidade, orientação e identidade, as pessoas falavam ‘ah, mas não precisa vir assim’, como se eu tivesse que abrir mão de mim para trabalhar. Tinha que usar um uniforme masculino, tinha que usar um cabelo que não fosse um cabelo que me denunciasse. Você está abrindo mão de tudo”, desabafou Linn nesta terça-feira (15).

Jessilane Alves também comentou que sofreu preconceito de colégios particulares quando tentava começar na carreira de professora antes do BBB 22. A bióloga só obteve sucesso quando prestou concurso público e conseguiu uma vaga através do Estado.

“Já formada, eu não conseguia entrar na escola para entregar o currículo. O único emprego que eu consegui foi no Estado, processo seletivo do Estado, que é totalmente diferente das escolas particulares. Não sei se tem, se tinha referência com meu cabelo…”, contou ela.

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BBB 22: Linn já fingiu ser homem para conseguir emprego antes do reality

BBB 22: Linn já fingiu ser homem para conseguir emprego antes do reality Foto: Reprodução

“Mas é claro que tem, gente”, comentou Natália Deodato. “É porque em concurso você não concorre esteticamente”, rebateu Linn. Momentos depois, as participantes do BBB 22 questionaram a cantora a respeito de como ela se descobriu mulher. Assim que a integrante do Camarote começou a contar sua história, o Globoplay cortou todas as câmeras da sala.

Tenho 23 anos e estou cursando o último semestre de Jornalismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Minha maior paixão, desde sempre, foi a escrita, e usar o Jornalismo para tocar a vida das pessoas.

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