O cartão de crédito é famoso por ser o ‘Salvador da Pátria’ dos brasileiros, mas a famosas bandeiras Master e Visa podem estar com os dias contados
O Banco Central é responsável por garantir o poder de compra da moeda nacional. Contudo, é também responsabilidade do órgão, zelar por um sistema financeiro sólido, eficiente e competitivo, e fomentar o bem-estar econômico da sociedade.
Ocorre que os cartões de crédito ajudam muito, principalmente a classe trabalhadora que conquista seus bens com parcelas à perderem de vista. É uma forma de adquirir bens mais caros, com prestações que cabem no bolso.
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BANCO CENTRAL ARMA O FIM DO MASTER E VISA?
Desse modo, o Banco Central e o Conselho Monetário Nacional (CMN) criaram novas regras do Open Finance que autorizarão o pagamento com PIX por aproximação. Os pagamentos online terão as etapas reduzidas e o PIX será disponibilizado nas carteiras digitais — as wallets.
“A mudança abrirá espaço para a realização de pagamentos por aproximação com o Pix, permitindo que o usuário realize a transação sem a necessidade de acessar o aplicativo de sua instituição financeira”, pontua o Banco Central e o Conselho Monetário Nacional.
Além disso, as regras vão ampliar o escopo dos bancos que serão impostos a fazerem parte do ecossistema e definirem a estrutura definitiva de governança do Open Finance de acordo com informações do portal Money Times. Desse modo, 95% dos usuários que utilizam o sistema financeiro serão alcançados.
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“O Open Finance já permite que os consumidores brasileiros tenham acesso a múltiplos benefícios advindos de soluções criadas pelas instituições participantes, a exemplo de agregadores e gerenciadores financeiros; oferta de crédito mais barato; maior facilidade para portabilidade de crédito e de salário; economia com cheque especial; oferta de melhores oportunidades de investimentos”, destacam o Banco Central e o Conselho Monetário Nacional.
PIX e Banco Central (Foto: Reprodução / Gov)
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SUBSTITUTO DO CARTÃO DE CRÉDITO LIVRE DE IMPOSTO
Portanto, o intuito é que as instituições financeiras criem “Super Apps”, reforçando todas essas soluções e informações, deixando eficiente a experiência do cliente e a oferta de novos produtos e serviços. Essa é uma ótima oportunidade, visto que o PIX não tem imposto e nem juros, como os cartões de crédito.
Além dos juros em compras parceladas dependendo do lojista, ou cobrança de anuidade (manutenção do cartão) e mais cobranças em casos de atrasos nas faturas. Desse modo, será como se fosse um substituto do cartão de crédito sendo 100% livre de imposto. Porém, ainda não há prazo para que essa ideia entre em vigor.
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Cartões de crédito (Foto: Reprodução / Canva)
FIM DOS JUROS ABUSIVOS NOS CARTÕES DE CRÉDITO?
O Governo Lula aprovou uma nova lei que limita juros e garante a portabilidade de dívidas de acordo com informações do portal FDR.
A regulamentação deve impactar positivamente os aposentados e trabalhadores que sofrem com as taxas elevadas do crédito rotativo.
Desde o 2º dia de janeiro, os juros das operadoras de cartão de crédito passaram a ter um limite máximo definido. Até então, os rotativos superavam 430% ao ano, sendo a linha mais alta do mundo.
Com a mudança, os juros não poderão mais passar de 100% do valor que é devido. Ou seja, na pior das hipóteses, a dívida pode dobrar. Se a fatura não paga for de R$ 2 mil, poderá ser cobrado, no máximo, R$ 4 mil. Nem um centavo a mais.
Antes da decisão, a dívida acumulada poderia ultrapassar a casa dos R$ 6 mil reais em um período de 1 ano. Em reportagem, o ministro Fernando Haddad falou sobre o assunto.
“As pessoas estavam com dívidas que, às vezes, eram dez vezes o valor do crédito original. A pessoa devia R$ 1 mil no cartão de crédito, dali a tantos meses, estava em R$ 10 mil. Ela não conseguia mais pagar”, destacou o ministro do Governo Lula em conversa com os jornalistas.
Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: Reprodução / Adriano Machado / Reuters)