Toneladas dos produtos foram apreendidos pela fiscalização
Aqui no Brasil, as apreensões de produtos alimentícios com indícios de irregularidade têm ocorrido com uma maior frequência, deixando os consumidores assustados e revoltados. Entre os alimentos e bebidas mais utilizados em fraudes estão azeite de oliva, sucos, néctares e água de coco.
Em setembro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) encontrou matérias estranhas e impurezas acima dos limites permitidos pela legislação vigente em oito lotes de café de diversas marcas. Os noticiários também mostram operações com foco em outros itens de origem vegetal, a exemplo de vinhos, vinagres, arroz e feijão.
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Auditores Fiscais Federais Agropecuários apreenderam no mês de julho mais de 20.312 kg de café torrado e moído nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Distrito Federal, além de cerca de 16.000 kg de matéria-prima irregular (café com cascas e paus).
Mais de 26 marcas acabaram sendo alvo da força-tarefa da Mapa. De acordo com a pasta, prática ilícitas foram detectadas em 65 estabelecimentos do país desde o começo do ano, o que resulta na apreensão de 150 mil litros de sucos, vinhos, vinagres e água de coco, além de 400 mil kg de arroz, azeite de oliva, café torrado/moído e feijão.
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As principais irregularidades desses produtos incluem divergências de qualidade do produto, supressão ou substituição da matéria-prima de origem e rotulagem enganosa.
“Substituição de azeite de oliva por óleos vegetais de menor valor; diluição indevida de suco ou sua substituição com ingredientes não permitidos como água, açúcar e aditivos que mascaram a adulteração; presença de impurezas e matéria estranhas acima do limite máximo permitido em Café; uso de aditivos alimentares, corantes e conservadores, não declarados na rotulagem; presença de grãos com defeitos [mofados, ardidos, germinados, carunchados, quebrados] em quantidade acima do limite máximo estabelecido”, citou Kleber Basso, chefe do Serviço Regional de Operações Avançadas de Fiscalização e Combate a Fraudes (Serf).
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Para poder se proteger, o consumidor deve desconfiar sempre de preços excessivamente convidativos, tendo em mente que produtos irregulares podem prejudicar a saúde.
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“A nossa intenção é aferir todas as etapas que envolvem o processo de fabricação destes produtos no país, com o propósito de garantir a saúde e a segurança do consumidor. Produtos importados também são fiscalizados pelo Mapa e devem seguir os padrões de identidade e qualidade brasileiros”, completou Kleber Basso.