Em meio à rotina de compras do dia a dia, é comum nos depararmos com a solicitação do Cadastro de Pessoa Física (CPF) em farmácias e drogarias
Informar o CPF em farmácias tornou-se uma prática comum, muitas vezes vista como parte integrante do processo de compra. Porém, por trás dessa aparente simplicidade, escondem-se diversos perigos que os consumidores muitas vezes desconhecem.
Como todo mundo sabe, o CPF é unipessoal, ou seja, só existe uma pessoa para determinado número e quando você compartilha esse dado sensível, os riscos são gigantescos. Ao realizar uma compra em uma rede de drogarias tornou-se uma prática comum informar o CPF. Sendo assim, as farmácias populares estão envolvidas em escândalo por praticamente colocar isso como uma exigência para os consumidores.
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Farmácias populares, como a Raia Drogasil, Drogaria São Paulo, Pacheco, entre outras, acabam usando e abusando desse dado sensível fornecido pelos clientes, visto que o consumidor nem imagina a vulnerabilidade dessa informação. Além disso, ao fornecer o CPF em diferentes estabelecimentos, os consumidores inadvertidamente aumentam o rastro de dados pessoais disponíveis online.
QUAIS SÃO OS RISCOS DE FORNECER O NÚMERO DO CPF EM FARMÁCIAS?
Com o CPF em mãos, as farmácias podem traçar um perfil detalhado de consumo de cada cliente, permitindo-lhes criar ofertas e promoções personalizadas, também tem essa vantagem. Isso inclui a possibilidade de um atendimento farmacêutico mais individualizado, com recomendações específicas com base no histórico de compras.
Embora os benefícios do compartilhamento do CPF sejam evidentes, é importante estar ciente dos possíveis riscos envolvidos nessa prática. Isso facilita a criação de perfis detalhados, que podem ser explorados por terceiros mal-intencionados. De acordo com informações do portal Pronatec, informar o número do CPF ao realizar uma simples compra em farmácias populares pode trazer riscos à segurança e à privacidade.
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Tente evitar ao máximo fornecer esse documento. O vazamento pode acontecer não propriamente por causa das farmácias em si, mas por hackers por exemplo, que podem a qualquer momento cometer crimes cibernéticos em grandes empresas.
Cuidado ao fornecer o número de seu documento nas farmácias (Foto: Reprodução / Canva)
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QUEM PROTEGE OS CONSUMIDORES?
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) desempenha um papel fundamental na regulamentação do uso de dados pessoais pelas empresas, incluindo as farmácias. Essa legislação visa garantir a privacidade e a segurança das informações dos consumidores.
Elas são obrigadas a obter o consentimento explícito dos clientes, informar sobre o uso que será feito dos dados e garantir a proteção dessas informações contra acessos não autorizados. Além disso, os clientes têm o direito de questionar as farmácias sobre como suas informações serão utilizadas e protegidas.
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LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados (Foto: Reprodução / Canva)