Avião que caiu com Marília Mendonça tinha denúncias graves de irregularidades

O aeroplano que conduzia Marília Mendonça (1995-2021) para um espetáculo em Minas Gerais, era alvo de denúncias na Anac (Agência Nacional de Aviação).

Informações do Notícias da TV. “A empresa acumula irregularidades que colocam em risco tripulantes e passageiros”, diz em suma o documento do Ministério Público Federal (MPF). A aeronave despencou dessa forma na serra de Caratinga.

Marília Mendonça aos 26 anos e mais quatro indivíduos que estavam com ela faleceram sendo assim na tarde desta sexta (05). Uma busca pública realizada no site da Anac revela que a empresa dona do avião, Pec Táxi Aéreo, tinha três processos em Goiás. Contudo, a Anac afirma no site que o avião é regular e que possui autorização para fazer táxi aéreo.

Ainda sobre Marília Mendonça

No texto do Ministério Público, foram expostos os riscos do para-brisa do avião. “O vidro fica embaçado, com prejuízo visual em pousos e decolagens. Fato conhecido pela empresa, porém ignorado”, diz o documento. O detalhe, contudo, ainda não é atribuído ao acidente que vitimou a cantora Marília Mendonça.

O avião era um bimotor Beech Aircraft, para 6 tripulantes. O MPF também diz que, de acordo com fontes do órgão, a Pec Táxi Aéreo utiliza de “meios ilícitos de burlar a ocorrência de auditorias e vistorias da Anac”.

De começo, a assessoria de imprensa da artista chegou a falar que ela teria sido salva com ferimentos leves. Marília estava ao lado de um assessor, um produtor, fora o piloto e o copiloto.