Após sair da Globo, Michelle Barros cutuca demissão de jornalistas: “insegurança e tensão”

Dias após pedir demissão da Globo, Michelle Barros voltou a comentar os motivos que o levaram a tomar tal decisão e também relatou a dificuldade nesse momento. Num bate-papo com os apresentadores Fávio Ricco e Dani Bavoso, nesta semana, a jornalista detalhou os motivos de sua saída da emissora.

Segundo Michelle Barros, faltava oportunidades em sua “antiga casa”, pois todos os postos já estavam ocupados. A jornalista explicou que tomou a decisão de se desligar da emissora pensando em “novos espaços, novos materiais a ser produzidos e novas formas de trabalho”.

Michelle Barros ainda declarou que não tinha mais espaço para ela na Globo, algo que influenciou o pedido de demissão. “Há algumas posições no jornalismo, e essas posições foram preenchidas nos últimos anos. Vamos passar mais alguns anos antes que surjam novas vagas”.

Durante entrevista Michelle Barros ainda falou sobre como foi o momento antes de se demitir da Globo. “Foi difícil mesmo. Passei semanas vivenciando medo, insegurança e tensão. Mas, ao mesmo tempo, quando me via na situação de estar fora, me via com leveza”.

Michelle Barros ainda revelou que tem estudado muito o universo das redes sociais e tem interesse em se aventurar pelo trabalho na internet, com projetos para conteúdos de redes sociais e um podcast, misturando jornalismo com entretenimento.

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Ainda durante o bate papo, Michelle Barros comentou sobre a demissão de diversos jornalistas veteranos da Globo. Além dela, nomes como Carlos Tramontina e Chico Pinheiro deixaram a emissora carioca recentemente.

“Tramontina e Chico são profissionais com anos de experiência, são muito meus amigos, eu sei que eles têm outros projetos. São todos profissionais com muita experiência. Eu acho, enquanto profissional, é uma perda imensa, são profissionais admiráveis, eles vão fazer falta”, iniciou Michelle Barros.

A jornalista ainda completou dizendo: “Cabeça branca faz diferença, a gente precisa ter a juventude, mas a gente precisa ter a cabeça branca. A juventude traz o frescor, mas as cabeças brancas te dão uma ‘calma, vai por esse caminho’, é a experiência, é essencial”.