Após processo por LGBTfobia, Patrícia Abravanel estrela campanha contra preconceito

03/01/2022 às 14h52

Por: Larissa Santos
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Patrícia Abravanel do SBT aparece na Globo (Reprodução)

Patrícia Abravanel iniciou o ano de 2022 estrelando uma campanha do SBT contra a LGBTQIA+fobia. A apresentadora já havia sido processada por LGBTQIA+fobia em 2020. A campanha começou a ser divulgada no último sábado (1) e viralizou na web nesta segunda-feira (3).    

Patrícia é a primeira a aparecer na campanha, que conta com diversos funcionários do SBT. “Há 15 anos, o Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo”, diz a filha de Silvio Santos. “E o que você, o que nós temos a ver com isso?”, questiona Maria Gal.

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O texto da campanha do SBT segue lido por apresentadores, atores e anônimos. “LGBTfobia é crime. E a gente contribui com isso sempre que nos omitimos. Quando propagamos discursos de ódio, quando ofendemos a luta de tantas pessoas, quando não respeitamos os direitos do outro. Sabendo dessa realidade, precisamos nos unir e buscar a transformação. E ela começa em cada um de nós. A família SBT quer evoluir junto com você. E aí, você vem?”.

Os apresentadores do SBT Celso Portiolli, Eliana, Chris Flores, Luiz Alano e Gabriel Cartolano também aparecem na campanha.

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Patrícia foi alvo de um processo administrativo movido pelo Governo de São Paulo e pela Secretaria da Justiça por LGBTQIA+fobia em setembro do último ano.

“Nós, que fomos educados com pais mais conservadores, estamos aprendendo, se (sic) abrindo. Mas acho que também é um direito [ser intolerante]. As pessoas deviam respeitar [a intolerância]. Por que não concordar em discordar? A gente pode ter opiniões diferentes, mas tudo bem”, disse Patrícia Abravanel em 1 de junho no Vem Pra Cá.

Confira:

SBT nega que tenha feito campanha por causa de processo:

O SBT divulgou uma nota nesta quarta-feira (12/1) negando que a campanha contra a LGBTfobia veiculada no canal neste mês de janeiro tenha sido resultado de uma determinação da Justiça, conforme divulgou a advogada Marina Gonzarolli, fundadora do Me Too Brasil.

“O SBT esclarece que não é verdade que sua campanha sobre a importância de combater a LGBTfobia foi ordenada pela Justiça. Ao contrário do que está sendo divulgado, não existe condenação contra a emissora e nem à artista Patricia Abravanel. É bom que fique claro que o SBT lançou essa campanha na TV e em todas as plataformas digitais com o intuito de conscientizar e transformar as pessoas. A emissora sempre teve o seu Comitê de Diversidade e Inclusão para tratar dessa e de outras temáticas ao longo dos anos”.

“Vale ressaltar ainda que, através da Universidade Corporativa e da plataforma SBT do Bem, o canal possuí um calendário anual de ações afirmativas em diversidade, inclusão e pertencimento. A iniciativa, inclusive, conta com o apoio da empresa uma diversidade criativa, referência no mercado. Ciente da gravidade e por se tratar de informações inverídicas, o SBT já tomou as devidas providências para esclarecer a situação e irá solicitar a retificação das publicações”.

Autor(a):

Cursando Relações Públicas na Universidade Anhembi Morumbi. Meu objetivo é informar com maior objetividade e clareza possíveis.

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