Após polêmica com ex-Panicat e ‘imundice’ nos bastidores, Pânico voltará para a TV
22/06/2021 às 8h15
O programa Pânico foi um sucesso de audiência por seu humor irreverente, marcando uma geração que acompanhou a atração em seu período na RedeTV! e depois na Band.
O Pânico saiu do ar em 2017 e está retornando ao ar. Em entrevista ao +1 Podcast, o líder da atração Emílio Surita, disse que a trupe voltará ao ar no novo canal da Jovem Pan, emissora de rádio.
“Vem aí a TV. Estaremos no novo canal da Jovem Pan, que vem aí em setembro. Acham que vai continuar fácil, só chegar aqui faltando cinco pro meio-dia? Vai ser em TV aberta, ainda não sei o formato. Mas vem aí em setembro”, contou Surita.
Panicat fala sobre a ‘imundice’ dos bastidores do Pânico: “Me agarrou e colocou o p* para fora”
Gabi Levinnt foi uma das Panicats, as assistentes de palco da atração, e revelou que a experiência foi traumática. Após passar por péssimas situações nos bastidores, a moça precisou buscar ajuda para cuidar de sua saúde mental.
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No Pânico, Gabi contou que foi assediada sexualmente e moralmente por diretores e integrantes da atração, em entrevista à Fábia Oliveira.
“O Pânico não me dava dinheiro, mas me proporcionava fazer outras coisas fora da televisão, como campanhas, desfiles para marcas, ensaios de biquíni e presenças VIP e foi isso que me tirou da pobreza”, contou Gabi.
Com tantas críticas por seu trabalho, a modelo precisou fazer terapia: “Eu não entendia direito porque era tão xingada, julgada e recebia ofensas pelo meu trabalho”.
“Tive que sumir para me recuperar da imundície dos bastidores”, disparou Gabi sobre o Pânico.
A imundice se refere aos assédios que ela enfrentou no período que passou como Panicat: “Eu falo de fofocas e principalmente de assédios sexual e moral que eu sofri durante os quatros anos que trabalhei no Pânico. Entrei lá em 2012 e saí em 2018 e vi como era um ambiente machista e tóxico.”
Um dos assédios foi cometido por um dos diretores do Pânico.
“Passei a ser chamada para outras gravações e uma vez no intervalo de uma delas, um dos diretores me chamou para um reservado. Eu juro que achei que ele iria passar alguma coisa, uma dica ou me cobrar algo. Não levei na maldade mesmo, mas aí ele me agarrou e colocou o p** para fora. Praticamente me obrigou a fazer um bo***** e disse: ‘Se você quer aparecer mais, tem que colaborar’. Saí correndo, me mantive quieta o resto do dia e deixei para pensar o que iria fazer no dia seguinte. Decidi ver qual era a situação.”
Autor(a):
Marcos Paulo
Jornalista e repórter com mais de 5 anos de experiência com reportagens e coberturas do mundo do entretenimento.