Após morte de mulher em show de Luísa Sonza, polícia inicia investigação
20/07/2022 às 15h09
A noite da jovem Alice de Morais, de 27 anos, que curtia o show de Luísa Sonza em Porto Alegre no último sábado (16), acabou em tragédia. A veterinária passou mal e foi atendida pela empresa responsável pela ambulância que prestava serviços de emergência no evento, mas não resistiu e faleceu.
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A polícia civil passou a investigar a morte de Alice e a família da jovem reclama de negligência. A causa da morte só poderá ser dita após uma perícia.
“Quando chegaram os médicos, Samu, quarenta minutos após ela veio a entrar em óbito. Tinha um histórico cardíaco. A informação que eu tenho que ela só tinha ingerido uma cerveja, então tudo isso nós vamos apurar”, disse o delegado Alexandre Vieira.
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De acordo com o G1, a Opinião Produtora, que organizou o show, disse que seguiu todos os protocolos e exigências. Já a empresa responsável pela ambulância afirmou que Alice recebeu atendimento e assistência.
Cerca de 30 minutos após o começo do show, Alice disse para a amiga, Camila Rodrigues, que iria ao banheiro. No entanto, de acordo com Camila, a veterinária mandou uma mensagem à 1h59 informando que estava passando mal e que estava na ambulância.
“Eu fui correndo para a ambulância e encontrei ela lá, desacordada, sentada ao lado da ambulância em uma cadeira branca, deitada. Eu questionei à enfermeira como que ela tinha chegado ali, e a enfermeira me relatou que ela própria, a enfermeira, tinha escrito a mensagem. Eu perguntei o que tinha acontecido, como que ela tinha chegado ali, e eles me falaram que tinham encontrado ela desacordada no banheiro”, disse Camila.
“A gente foi muito maltratada nas três horas que a gente teve ali, clamando socorro pela Alice. Eu comecei a questionar o que eles tinham feito, se eles tinham dado alguma medicação, se eles tinham dado água, e ela disse que eles não poderiam ajudar, não poderiam atender ela e me orientaram a chamar um Uber”, disse a amiga de Alice.
Irmã de Alice, Andreia Moraes reclamou do atendimento. “A gente foi muito maltratada nas três horas que a gente teve ali, clamando socorro pela Alice. Eu comecei a questionar o que eles tinham feito, se eles tinham dado alguma medicação, se eles tinham dado água, e ela disse que eles não poderiam ajudar, não poderiam atender ela e me orientaram a chamar um Uber”, disse.
“Ela já estava roxa, a boca roxa, já não tinha nenhum tipo de resposta, e eles me tiraram de dentro da ambulância para começar as manobras de ressuscitação. Depois, sei lá, uma meia-hora, chegaram duas ambulâncias: uma da mesma empresa e outra do Samu. Já tinha chegado polícia, enfim, mas ela já tinha ido a óbito”, relatou Andreia.
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Apesar dos depoimentos, o delegado afirmou que ainda é cedo para falar em negligência. A família de Alice exige justiça.
Autor(a):
Larissa Santos
Cursando Relações Públicas na Universidade Anhembi Morumbi. Meu objetivo é informar com maior objetividade e clareza possíveis.