Após ataque racista aos filhos, Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank disparam: “Dor e indignação”

Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso se pronunciaram na noite deste domingo (31) pela primeira vez após os ataques racistas que os filhos Titi e Bless, de 9 e 7 anos, sofreram em Portugal. Durante uma entrevista ao Fantástico, o casal desabafou e revellou como está a família após o episódio desagradável que viveram no último sábado.

No vídeo, Bruno Gagliasso explica que as cenas que circularam pelas redes sociais de sua esposa gritando e xingando mulher foi um ato de dor e indignação: “O grito da minha mulher ali foi de dor, mas foi também de indignação”.

Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank estavam em um restaurante em Portugal quando uma cliente branca xingou os filhos do casal. A agressora também ofendeu turistas angolanos que estavam no local. Durante a entrevista ao Fantástico, o ator contou como tudo aconteceu.

“Eles estão na praia brincando e, de repente, uma das crianças subiu e falou para gente o que tinha acontecido. E aí a gente ficou chateado, bem chateado. E começou… E vocês viram aquelas imagens…” Iniciou Bruno Gagliasso sendo completado pela sua esposa: “A mulher estava dizendo muitas coisas. Entre elas, dizendo ‘pretos imundos’, ‘voltem para a África’”.

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“Acho que ela nunca esperava que uma mulher branca fosse combatê-la como eu fui, daquela maneira. Eu sei que eu, como mulher branca, indo lá confrontá-la, a minha fala vai ser validada. Eu não vou sair com a louca, a raivosa, como acontece com tantas outras mães pretas, que são leoas todos os dias, assim como eu fui nesse episódio.” Declarou Giovanna Ewbank.

Nesse momento, Bruno Gagliasso levantou o seguinte questionamento: “O que será que teria acontecido se for se fôssemos pretos, eu minha mulher?” E Giovanna completou: “Teria essa atenção toda se fôssemos pais pretos de crianças pretas?”

A mulher que disse as frases racistas contra os filhos dos atores Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso já foi solta pela polícia, segundo informações do portal português Público. De acordo com a publicação, eles falaram com a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da polícia que confirmou a soltura após atestar condição de alcoolismo.

As testemunhas do racismo ainda devem ser ouvidas pela polícia portuguesa e o caso deve ganhar mais capítulos nos próximos dias.