Anvisa descobre tudo, proíbe venda de dois azeites gigantes no Brasil e surpreende todo mundo

Lotes de empresas de azeite e coco: A Anvisa proibiu a comercialização dos azeites extra virgem das marcas Serrano e Cordilheira, com 0,5% de acidez, no Brasil. A decisão, publicada no Diário Oficial da União, determinou a suspensão da venda, produção, importação, publicidade e uso dos produtos.

Além disso, foi ordenado o recolhimento dos lotes disponíveis. A medida foi tomada após a constatação de que os azeites eram importados por empresas não registradas no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), sem garantias de segurança e qualidade. Informações do G1. As empresas de azeite ainda não se manifestaram ao G1 e ao Extra até o fechamento da matéria. O portal Hora do Benefício está aberto a pronunciamentos das marcas citadas.

Além dos azeites, a Anvisa também suspendeu um lote de coco ralado da marca Coco & Cia, devido à presença de dióxido de enxofre em níveis acima do permitido. A empresa já havia iniciado o recolhimento voluntário do lote em questão, que foi distribuído apenas no Distrito Federal, mas demonstrou surpresa com a divulgação tardia da decisão pela Anvisa, após a resolução do problema.

Anvisa proibiu lotes de produtos

A Coco & Cia afirmou que seus produtos seguem rigorosos controles de qualidade e que a inconformidade estava restrita ao lote recolhido, não afetando outros lotes distribuídos.

Mesmo com as explicações, a Anvisa manteve a suspensão do produto para garantir a saúde dos consumidores. A empresa lamentou a divulgação pública tardia da resolução e reafirmou seu compromisso com a qualidade de seus produtos.

A decisão da Anvisa de suspender a comercialização dos azeites Serrano e Cordilheira, assim como o lote de coco ralado da Coco & Cia, destaca a importância da transparência e do controle de qualidade no mercado.

Embora a agência tenha agido com cautela para garantir a segurança dos consumidores, é importante reconhecer que as empresas também demonstraram responsabilidade, com a Coco & Cia, por exemplo, tomando medidas proativas ao recolher voluntariamente o lote questionado.

A colaboração entre os órgãos reguladores e as empresas é fundamental para assegurar que produtos seguros e de qualidade cheguem ao consumidor. Com o comprometimento das partes, tanto o mercado quanto os clientes podem confiar que questões como essas serão resolvidas de forma eficiente e transparente.