Substância fatal e intoxicação alimentar: A Anvisa decretou a retirada de 2 marcas populares de macarrão e leite às pressas

Substância fatal e intoxicação alimentar foram o que motivaram a Anvisa a barrar 2 marcas populares de macarrão e leite às pressas dos supermercados

A Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária), exercendo o seu papel de órgão fiscalizador decretou a retirada de 2 marcas populares de macarrão e leite dos supermercados. O motivo chocante foi por causa de substância fatal e risco de intoxicação alimentar, sendo um alerta importante, evitando transtornos para os consumidores.

Em 2022 e 2023 que foi imposto a medida cautelar contra as 2 marcas populares, mas cabe ressaltar que é fundamental que os consumidores sempre fiquem atentos se existem restrições da Anvisa para determinados produtos essenciais da cesta básica dos brasileiros. Caso encontre os lotes citados como proibidos pelo órgãos, os mesmos devem ser trocados imediatamente, por isso o órgão fiscaliza se as empresas estão seguindo as normas sanitárias.

O leite e seus derivados são importantes para a nutrição humana. É um alimento rico em cálcio, fundamental para os ossos, além de proteínas, aminoácidos, gorduras essenciais e vitaminas. De acordo com informações do portal Brasil Escola, ele ainda possui vários outros compostos com papel primordial para as funções que ocorrem no organismo.

De acordo com informações do portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, a Anvisa suspendeu a comercialização, a distribuição e o uso dos produtos da marca Natville, fabricados entre janeiro e maio de 2023 pela empresa Laticínios Santa Maria Ltda. Os produtos em si são específicos e também foram divulgados pela Vigilância Sanitária, sendo eles:

• Leite UHT integral;
• Leite UHT desnatado (embalagem de 1 litro);
• Soro de leite em pó parcialmente desmineralizado 40% (embalagem de 25kg);

Anvisa suspendeu vendas de leite da marca Natville (Foto: Reprodução / Site da Marca)

O recolhimento dos produtos das prateleiras dos supermercados também foi decretado pela Anvisa, a fim de impedir que outras pessoas consumissem o mesmo. Segundo o órgão fiscalizador, eles fizeram uma inspeção através do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Na época, foi verificado que os produtos em questão foram produzidos pela empresa Laticínios Santa Maria Ltda, fabricante dos produtos de Leite da Natville, sem a devida autorização do Ministério. Nos rótulos dos produtos tinham informações erradas de que eles teriam sido fabricados por uma filial da empresa, a Laticínios Santa Maria Ltda.

Também foi confirmado que esses alimentos foram produzidos sem as devidas condições de higiene e sem a realização de controles que garantam sua qualidade e segurança, podendo causar intoxicação alimentar, deixando o risco de alerta ainda mais impactante.

A Natville publicou em seu site oficial uma nota de retratação pública sobre o ocorrido. A empresa destacou que se tratou de um caso isolado e que atualmente os seus produtos seguem todas as recomendações sanitárias. O comunicado destaca que a marca possui compromisso com os seus consumidores, seguindo sendo referência em sua área de atuação.

Nota da Natville (Foto: Reprodução / Site oficial)

MARCA DE MACARRÃO COM SUBSTÂNCIA FATAL?

O fato é que uma famosa marca de macarrão foi surpreendida com a proibição da venda de um alimento que estava com perigo de intoxicação. Tudo aconteceu em 2022, quando a marca Keishi, fabricada pela BBBR Indústria e Comércio de Macarrão, acabou sendo barrada, segundo informações do portal G1.

Na época, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, através da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), notificou a empresa BBBR Indústria e Comércio de Macarrão (nome fantasia Keish) um recall de produtos, constatando propilenoglicol contaminado com etilenoglicol.

Segundo a Anvisa, a medida aconteceu após uma inspeção que identificou que a empresa adquiriu e usou a substância contaminada como ingrediente na linha de produção de suas massas. O propilenoglicol adulterado foi usado na fabricação de petiscos para cachorros e pode ter sido responsável pela morte de ao menos 40 animais.

Outro ponto a ser destacado é que, além do recolhimento imediato, foi determinado que a empresa de macarrão emitisse um alerta aos consumidores sobre o risco dos produtos. A famosa marca, para quem não sabe, é responsável por vários tipos de massas orientais, como udon, yakisoba, lámen e massas de salgados, como gyoza, por exemplo.

As deliciosas massas da empresa Keishi foram barradas pela Anvisa (Foto: Reprodução / Site da Marca)

A EMPRESA SE MANIFESTOU?

De acordo com informações do portal CNN Brasil, após ser obrigada a retirar os seus produtos das prateleiras dos supermercados a empresa de macarrão, Keishi se manifestou através de uma nota emitida na época, destacando o seu compromisso com os consumidores e dando maiores detalhes sobre o ocorrido.

“A Keishi sempre primou pelo controle rigoroso da qualidade de seus produtos”, iniciou. Neste episódio, a Anvisa proibiu a comercialização dos produtos fabricados no período de 25/jul/2022 a 24/ago/2022, com uso da suposta substância contaminada.

“Em nenhum momento a Keishi desconfiou da qualidade da substância utilizada em seus produtos, pois adquiriu de boa-fé de fornecedor idôneo, com quem mantém relações comerciais de longa data, que tem nome respeitado no mercado”, diz um trecho da nota.

Atualmente os produtos voltaram a ser comercializados normalmente, mesmo porque, os itens proibidos foram apenas dos lotes citados ao longo dessa matéria. Sendo assim, a marca segue produzindo os seus produtos normalmente, inclusive em seu site oficial, ainda segue o comunicado atípico sobre o produto barrado.

Catálogo de macarrão da Keishi (Foto: Reprodução / Site da Marca)

QUAL É O PAPEL DA ANVISA?

A Anvisa desempenha um papel fundamental no Brasil quando se trata de garantir a segurança e qualidade dos produtos e serviços relacionados à saúde. Ela é responsável por estabelecer normas e regulamentos que assegurem que os alimentos, medicamentos, produtos médicos, cosméticos e vários outros produtos e serviços estejam em conformidade com padrões de qualidade e segurança.

Fachada da Anvisa (Foto: Reprodução / Gov)