Após escancarar grave diagnóstico de aneurisma, Andréa Beltrão se desespera e busca grupo de ajuda para superar vício
09/06/2022 às 8h57
Andréa Beltrão é um dos maiores nomes da teledramaturgia brasileira e se destacou como Rebeca, em Um Lugar Ao Sol, na Globo. Recentemente, em uma entrevista, ela escancarou sua experiência com o grupo de apoio Narcóticos Anônimos. Acontece que ela tem problemas com o álcool e frequenta o grupo para entender melhor sua personalidade.
Andréa Beltrão ainda recordou a morte de seu irmão, o que, de acordo com ela, foi o estopim para o início de sua dependência química. “Falei tudo cedo. Queria que tivessem uma informação de mim, que passei por isso e conheço todas. Ainda frequento o Narcóticos Anônimos, voltei há três anos”, revelou ao jornal Extra.
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Por meio do grupo de apoio, Andréa Beltrão recebe toda a ajuda necessária e admitiu que tem ânsia por aproveitar a vida ao máximo. “Me ajudou muito. Minha análise também tratou desse assunto. Sou exagerada. Quero chupar a vida até o caroço, viver muito. Isso é bom e, às vezes, atrapalha. No caso do álcool, começou a ficar pesado o meu dia seguinte”, confessou a atriz.
Segundo Andréa Beltrão, a primeira vez que teve contato com um grupo de ajuda foi na ocasião da morte de seu irmão. A global contou como foi parar no grupo para dependentes. “A primeira vez que fui, tinha 20 e poucos e fiquei anos. Muitas coisas aconteceram, meu irmão morreu, minha avó”, recordou a famosa.
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Sendo assim, Andréa Beltrão voltou a beber frequentemente. “Voltei (a beber) socialmente, mas com minha voracidade não dá. Agora, estou muito bem. Não preciso de nada”, disse ainda, que confirmou que atualmente está bem:
“Fico legal em qualquer situação, vou a qualquer lugar, sou a primeira a entrar na pista de dança e a última a sair. A minha questão é só minha, não uso para valorar nem criticar nada nem ninguém. Nem com os meus filhos”, explicou Andréa.
Diagnóstico do irmão
Andréa Beltrão desabou ao recordar a perda de seu irmão, de quem era muito próxima. “Artur era a minha vida, mas era muito mais a da minha mãe. Só quando se tem filhos a gente entende a dimensão disso. Desejei demais esse irmão”, começou a artista.
Por fim, Andréa Beltrão abriu o jogo sobre a doença cruel que o irmão teve: “Ele teve um aneurisma. Foi quando aprendi o verbo estar. Não há garantias, nada é seguro. Comecei a trabalhar dentro de mim a finitude na carne. Fiquei atenta”, disse ela, que continuou:
“Ele está comigo até hoje, não sai de mim, é meu irmão, tio dos meus filhos. Eles sabem que é uma dor imensa para mim e para a minha mãe. Nunca haverá um apaziguamento desse sofrimento”, finalizou Andréa Beltrão.
Autor(a):
Beatriz Castro
Tenho 33 anos e sou formada em Produção Multimídia. Sempre fui uma apaixonada por leitura, escrita e televisão. Adoro trazer informações sobre o mundo das celebridades.