Banda de Ana Paula Valadão e Globo travam batalha na Justiça
30/05/2022 às 12h13
Desde 2015, o maior grupo musical evangélico do Brasil, Diante do Trono, vive uma guerra na justiça com a Globo. Liderado pela pastora Ana Paula Valadão, o conjunto entrou com processo para tentar impedir o pagamento de uma multa por quebra de contrato com a, então parte do conglomerado, gravadora Som Livre. Hoje, a complicação tem dois processos judiciais e uma disputa na Justiça pelo pagamento de mais de R$1 milhão.
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O caso começou em 2015, quando a Globo e a Som Livre acusaram o grupo Diante do Trono de não cumprir o acordo que previa o lançamento de um álbum por ano de músicas inéditas. Além disso, o grupo teria se negado a fazer nove shows fechados pela gravadora em 2014, como foi apurado pelo site Notícias da TV por meio de documentos do processo.
A Globo também acusa Diante do Trono de ter questionado os termos do contrato e decidido pela rescisão unilateral sem pagamento de multa, sendo que o vínculo assinado em 2009 só iria terminar em 2017. A emissora então pediu uma indenização por perdas e danos materiais junto a Justiça do Rio de Janeiro.
Nessa ação, que só se desenrolou após cinco anos, a Globo pedia R$272,1 mil e venceu em todas as instâncias do processo, inclusive no STJ (Superior Tribunal de Justiça).
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No início deste ano, Ana Paula Valadão demonstrou não ter se dado por vencida, o grupo Diante do Trono entrou com uma nova ação judicial contra a emissora para não pagar a indenização. O valor atualizado já está em R$1,078 milhão, cerca de quatro vezes maior que o pedido feito inicialmente pela Globo.
A Justiça, entretanto, não concordou com os argumentos da banda evangélica. No último dia 13, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro autorizou o desconto de crédito nas contas de Diante do Trono. No entendimento da Justiça, houve uma quebra de contrato e o valor precisa ser pago sem mais questionamentos.
Com tudo isso, Diante do Trono tem o prazo de 20 dias úteis para informas as contas das quais será debitado o valor indenizatório. Essa última decisão do novo processo é em segunda instância, ainda cabendo recurso.