Um dos elementos mais comuns na gastronomia é o óleo, seja ele de origem vegetal ou proveniente de gordura natural. No entanto, há bastante tempo é sabido que certos tipos de óleos podem ser prejudiciais para a saúde. Em contrapartida, o azeite de oliva apresenta um efeito oposto e pode até ser vantajoso.
Diversos estudos acadêmicos demonstraram que o consumo de azeite pode proporcionar benefícios, contanto que se respeitem quantidades moderadas. No entanto, o que poucos estão cientes é que existe um tipo específico do produto que tende a ser mais salutar do que os demais.
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Qual é o azeite de oliva mais benéfico para a saúde? Uma pesquisa realizada por cientistas espanhóis evidenciou que o azeite de oliva virgem pode ter um impacto positivo na saúde das pessoas. Neste caso, esses efeitos podem ajudar a diminuir o risco de óbito devido a câncer e doenças cardiovasculares.
Os resultados foram obtidos a partir da avaliação da saúde de 12.161 indivíduos que seguiam a Dieta do Mediterrâneo. Esta dieta é baseada principalmente em frutas, cereais, oleaginosas, vegetais e azeite de oliva.
Foram coletados dados de 2008 até 2019, ou seja, durante um período de 11 anos de medições de saúde. Foram registradas 143 mortes devido a problemas cardiovasculares e 146 devido a câncer.
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Azeite de oliva (Imagem: Reprodução)
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Análise e forma de consumo: Os 11 anos de análises mostraram que o consumo moderado de azeite de oliva virgem e cru (sem ser aquecido) pode ser vantajoso. Neste caso, há a possibilidade de reduzir pela metade as chances de falecer por problemas cardíacos e vasculares.
Além disso, este tipo de azeite contribui para impedir a morte celular e a formação de tumores no corpo. Assim, ele pode ser um dos ingredientes que auxilia na proteção do organismo contra possíveis tumores.
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As maneiras mais recomendadas de consumir o azeite de oliva incluem:
- Utilizá-lo como tempero para saladas;
- Adicioná-lo a molhos e massas;
- Sempre consumi-lo cru, sem refogar ou aquecer, mantendo-o em temperatura ambiente;
- A quantidade máxima diária recomendada é de até 2 colheres de sopa.
Vale ressaltar que o estudo é preliminar e deve servir como base para futuras pesquisas e análises sobre o assunto.
