Acabou! Aplicativo de entrega anuncia falência e encerra atividades no Brasil após dificuldades

Já não é mais novidade para ninguém que diversas empresas acabam tendo um fim não muito agradável e foi isso o que aconteceu com um importante aplicativo de entregas no Brasil, o 99 food, que era uma extensão do app de corridas. Para quem não sabe, a instituição era bastante conhecida no país e vinha enfrentando diversas dificuldades. No entanto, surpreendendo a todos, a empresa decidiu encerrar suas atividades oficialmente, o que acabou gerando um gostinho de falência.

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99 FOOD ENCERRA AS ATIVIDADES DO APLICATIVO NO BRASIL EM MEIO À FALÊNCIA

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Para quem não acompanhou, a 99 anunciou em março desse ano, que iria encerrar de vez as atividades de seu aplicativo de entrega de comidas, no Brasil. As atividades do aplicativo ficaram ativas até o dia 17 de abril e, após o período, a empresa encerrou a parceria com restaurantes.

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“Como companhia, decidimos concentrar muitos dos nossos recursos no desenvolvimento de serviços de duas rodas, com a expansão de 99Moto e 99Entrega Moto em delivery. Por esse motivo, decidimos descontinuar o aplicativo 99 Food”, declarou a 99 em nota oficial ao Estadão.

Aplicativo de entregas deixa a concorrência após dificuldades no mercado (Imagem: Reprodução)

A startup controlada pela chinesa Didi Chuxing afirmou na época que já tinha comunicado os parceiros sobre o encerramento das atividades, mas que esperava que a logística construída com o app pudesse, futuramente, atender demandas individuais de delivery. A ideia seria oferecer apenas as entregas, e não a plataforma de serviço para o cliente. O que ainda não está funcionando no país.

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Vale lembrar ainda que, em setembro do ano passado, a 99 demitiu cerca de 100 pessoas no Brasil, em meio a crise global da empresa. Na época, porém, o aplicativo informou que nenhum funcionário da divisão da 99 Food havia sido afetado. O encerramento do app vai na esteira de outros serviços de delivery no país que continuam tentando sobreviver em meio a dominância de empresas como iFood e Rappi, que têm a maior parte do mercado no setor.