Christina Rocha revela que ‘formato engessado’ gerou encerramento do Casos de Família
29/08/2022 às 18h52
A apresentadora Christina Rocha revelou que estava exausta de comandar o Casos de Família, apesar de ser extremamente grata ao SBT por ter apresentado o programa durante tanto tempo. Para ela, o ‘formato engessado’ acabou gerando o encerramento da atração. “Chega uma hora que acaba sendo repetitivo”, afirmou.
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Ao participar do Venus Podcast, no YouTube, a comunicadora se abriu a respeito do assunto e deu mais detalhes sobre os motivos do fim do programa. “Tirando as brincadeiras, os memes, é um programa importantíssimo para mim. Eu cresci muito como pessoa, apresentadora, lidar com conflitos não é fácil. É um programa que mostrou de cara os problemas com diversidade, mostrou pai que não aceita filho homossexual, mostrou homens violentos. Às vezes, você sabe que tem problemas, mas não convive com eles. É um programa intenso, são casos reais”, detalhou.
Além disso, Christina Rocha também confessou que não lhe agrada muito quando as pessoas acabam associando seu nome de modo ruim ao Casos de Família:
“Eu fico chateada quando falam: ‘Parece que você está levando o programa nas costas’. É um programa que me exigiu muito psicologicamente. Quando você vê um programa de um cara que bate na mulher, não tem como sair de lá limpa”.
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Em seguida, Christina Rocha analisou que o formato do programa foi o grande responsável por ter deixado os telespectadores cansados de assistir, considerando que as dinâmicas das gravações estavam sempre sendo realizadas da mesma forma.
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“É um formato engessado. Em 13 anos chega uma hora que acaba sendo repetitivo. O que gostaria era de ter feito [o programa] em outras cidades, mas não tivemos condições. Queria uma mudança, alguma coisinha nova, não é fácil fazer 13 anos sem nenhum recurso, recursos até pela falta de convidados”, explicou.
Autor(a):
Flavia Fasanella
Tenho 23 anos e estou cursando o último semestre de Jornalismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Minha maior paixão, desde sempre, foi a escrita, e usar o Jornalismo para tocar a vida das pessoas.