Apresentador Gilberto Barros é condenado pela Justiça após declarações homofóbicas
16/08/2022 às 18h48
O apresentador Gilberto Barros acabou sendo condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a dois anos de prisão por fazer declarações homofóbicas. A sentença contra o comunicador acontece depois de falas homofóbicas ditas por ele durante o programa Amigos do Leão, exibido em seu canal do YouTube em setembro de 2020.
Condenado, Gilberto Barros é obrigado a pagar multa de R$ 32 mil por homofobia
Na situação, o apresentador afirmou que, ao trabalhar na Rádio Globo, ainda nos anos 1980, tinha que presenciar “beijo de língua de dois bigodes”, já que a empresa se localizava perto de uma boate com público maior de grupos LGBTQIA+. “Não tenho nada contra, mas eu também vomito. Eu sou gente, ainda mais vindo do interior. Hoje em dia, se quiser fazer na minha frente, faz. Apanha os dois, mas faz”, disparou.
Segundo a jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, a juíza Roberta Hallage Gondim Teixeira, que declarou a sentença, acabou substituindo a privação de liberdade por medidas restritivas de direito, considerando o fato de que Gilberto Barros é réu primário e a pena é menor do que quatro anos. Por mais que a decisão da Justiça tenha sido tomada de tal forma, o apresentador ainda tem direito de recorrer da sentença.
Gilberto Barros deve pagar multa de R$ 32 mil por comentário homofóbico
LEIA TAMBÉM:
● Lista dos que foram contemplados pelo CPF na nota fiscal traz alegria para os brasileiros hoje (22/09)
● Empréstimo para beneficiários do Bolsa Família começa a ser liberado pela Caixa
● Novo RG e CPF já em vigor: Saiba como emitir a Carteira de Identidade Nacional obrigatória
O profissional de comunicação deverá prestar serviço à comunidade durante o tempo de sua pena e será obrigado a pagar cinco salários mínimos que serão revertidos na aquisição de cestas básicas para organizações sociais. Além disso, a defesa de Gilberto Barros garantiu seu direito de fala, mas negou a acusação. Os advogados também afirmaram que o comunicador se mostrou envergonhado pelo ocorrido, “pois sempre usou sua arte ou ofício para melhorar o país”.
Autor(a):
Flavia Fasanella
Tenho 23 anos e estou cursando o último semestre de Jornalismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Minha maior paixão, desde sempre, foi a escrita, e usar o Jornalismo para tocar a vida das pessoas.