Autor de Pantanal relembra reprise no SBT: “Ficando para trás”

22/07/2022 às 8h50

Por: Felipe Cicuti
Imagem PreCarregada
Bruno Luperi recorda reprise de Pantanal no SBT, Foto: Reprodução/Internet

Bruno Luperi contou em entrevista como foi feito o planejamento para o remake da novela Pantanal. O autor, neto de Benedito Ruy Barbosa, revelou que a ideia de fazer uma nova versão havia ficado no passado quando o SBT adquiriu os direitos da trama. “Quando o SBT adquiriu Pantanal da massa falida da Manchete [em 2008], essa ideia de nova versão acabou ficando para trás”, recordou.

Denílson declara situação com Luciele, deixa o Brasil e acha verdadeiro amor: “Estava morrendo”

“Meu avô tinha um contrato com a Globo que previa a possibilidade de fazer o remake de Pantanal, mas isso é fato lá dos anos 2000. Porém, quando o SBT adquiriu Pantanal da massa falida da Manchete [em 2008], essa ideia de nova versão acabou ficando para trás. Por um problema de contrato, eles suspenderam as negociações. Elas foram retomadas nos últimos anos”, relatou ele para a Quem.

Bruno Luperi e Benedito Ruy Barbosa, Foto: Reprodução/Internet

Bruno Luperi e Benedito Ruy Barbosa, Foto: Reprodução/Internet

De acordo com Bruno Luperi, o contrato para o remake foi feito 2019, mas assinado somente em 2020. “No fim de 2019, foi quando soube que eu seria que faria esta nova versão — meu avô só aceitaria se eu fizesse e a Globo também desejava que eu fizesse por conta dessa vontade de retratar esse Brasil profundo na novela. Meu avô soube retratá-lo e as memórias estão muito presentes no meu imaginário”, detalhou.

Humorista conhecido por interpretar Pit Bitoca é sequestrado antes de encontro: “5 dias em cativeiro”

LEIA TAMBÉM:

Extremamente apegado a Benedito Ruy Barbosa, o autor revelou que o avô é a maior referência que ele tem. “Ele é a minha maior referência em dramaturgia e em contação de histórias. Cresci no pé da cama dele ouvindo histórias, causos, lendas… Ele é extremamente lúcido e tem o maior carinho ao falar deste trabalho. A marca da carreira é que ele sempre escreveu sozinho. Então, ele tinha aquela preocupação de como ficaria o resultado quando mexesse no texto. Isso era um dilema. Meu avô tem um nível de intimidade muito grande com a obra dele”, declarou. “Ao escrever, ele se despe de egos e vaidades e se entrega ao texto com uma grande paixão visceral. Por isso, fica difícil desapegar do texto. Ele me deu a benção dele e um voto de confiança. É um grande desafio porque Pantanal foi o divisor de águas da carreira dele”, contou Bruno Luperi.

 

Autor(a):

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.