Paulinha Abelha está na escala mais grave de coma que existe, de acordo com médico

Paulinha Abelha continua em coma na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Primavera, em Aracaju (SE). Os médicos responsáveis pelo tratamento da cantora deram uma entrevista nessa terça-feira (22) e revelaram que o quadro clínico dela está na escala mais grave de internação.

As informações foram divulgadas no portal Splash do UOL. De acordo com os médicos de Paulinha Abelha a parte neurológica é que mais preocupa, enquanto o resto do quadro foi estabilizado. A cantora está em escala de Glasgow 3, ou seja, a “mais grave do coma”, para entender melhor, uma pessoa saudável tem a escala Glasgow 15.

“Coma é uma condição reversível. Em nenhum momento falamos em morte cerebral. Existe o coma profundo, que traduz uma injúria encefálica severa, mas não existe o conceito de irreversibilidade ainda”, comentou o Dr. Marcos Aurélio que cuida de Paulinha Abelha.

Os especialistas que cuidam de Paulinha Abelha ainda revelaram durante a entrevista que os exames da cantora não mostraram qualquer lesão anterior relacionada a substâncias de cunho estético, como remédios de regime ou diuréticos: “Ela tomava algumas formulações, mas era em caráter supervisionado [por médicos]”.

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“Quando falamos em toxicidade, ele é um agressor. Mas não é necessariamente uma toxina. Podemos estar diante de algum medicamento prolongado… A gente trabalha com proximidade de uma lesão renal aguda. Muitos pacientes se recuperam em situações assim, outros podem desenvolver um caso mais crônico e necessitar de terapia renal substituída. Nesse momento, substituímos pela hemodiálise”. Revelou um dos médicos de Paulinha Abelha.

A assessoria da cantora tem feito campanha solicitando doação de sangue no Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Sergipe (IHHS). Podem ser destinados à ela sangues do tipo O+ e O-, de segunda a quinta-feira, de 7h às 17h, na sexta de 7h às 16h, e no sábado, de 8h às 12h. Paulinha Abelha foi internada no dia 11 deste mês com insuficiência renal.